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Bolsa de Londres avança mesmo com queda de índice espanhol

Às 8h12 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha alta de 0,6 por cento, a 1.427 pontos


	FTSE: às 8h12 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha alta de 0,6 por cento
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FTSE: às 8h12 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha alta de 0,6 por cento (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 07h34.

As ações europeias subiam nesta segunda-feira, impulsionadas pelos ganhos da montadora Volkswagen e da fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson, apesar do resultado inconclusivo das eleições na Espanha afetarem as ações do país.

Às 8h12 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha alta de 0,6 por cento, a 1.427 pontos, enquanto o índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 subia 0,72 por cento para 3.284 pontos.

Na Espanha, nem os conservadores do primeiro-ministro, Mariano Rajoy, e nem os partidos de esquerda ganharam um mandato claro de governo nas eleições de domingo, levantando novas incertezas para a perspectiva do programa de reformas do país e da economia no geral.

Negociações para formar um governo de coalizão devem levar semanas.

O principal índice acionário da Espanha IBEX 35 caía 1,77 por cento, enquanto o rendimento dos títulos de 10 anos do governo espanhol atingiram a máxima de um mês após a eleição.

"Já estando preparados para negatividade após a Espanha, os outros índices deram de ombros. Os volumes estão baixos e o êxodo do feriado está começando, então estamos vendo movimentos razoáveis com baixos volumes hoje", disse o operador de vendas do ETX Capital Mark Priest.

A Ericsson disparava 6,87 por cento, liderando o índice FTSEurofirst, após entrar em acordo em uma disputa com a Apple sobre o licenciamento de patentes, posicionando suas ações para o maior ganho diário desde julho de 2014.

As ações da montadora alemã Volkswagen subiam com os planos de limitar o tempo que funcionários podem exercer certas funções, visando a melhorar a supervisão na companhia que disse em setembro ter fraudado os testes de emissões nos Estados Unidos.

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