Bolsa de Hong Kong planeja joint venture com Xangai e Shenzhen
Foco nos derivativos é a estratégia de HKEx para se tornar o maior centro financeiro do mundo
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 14h07.
São Paulo – A Bolsa de Valores de Hong Kong (HKEx, na sigla em inglês), a maior do mundo em capitalização de mercado, está planejando formar uma joint venture com os mercados de ações de Xangai e Shenzhen, informa nesta quinta-feira (18) a reportagem do jornal britânico Financial Times.
O anúncio foi feito um dia após o vice-primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, anunciar medidas para intensificar os negócios entre os três mercados de ações, permitindo entre eles a criação de novos canais para o fluxo de dinheiro que é aplicado pelos investidores, tanto da ilha como do continente.
O governo chinês planeja autorizar também seus habitantes a investirem em Hong Kong nos chamados ETFs (Exchange Traded Fund, conhecidos como fundos de investimento em índice com cotas negociáveis em bolsa, como se fossem ações). O objetivo da operação é reforçar a meta de Hong Kong de se tornar o centro financeiro mundial.
Com a joint venture, a HKEx informou que as possíveis áreas de operação que seriam criadas incluiriam o desenvolvimento de novos índices acionários, além do surgimento de novos produtos de derivativos de ações.
O foco nos derivativos faz parte do plano da HKEx para competir com seus pares nacionais e internacionais. Muitas bolsas de valores ao redor do mundo estão formando parcerias para ganhar vantagens no crescimento dos chamados “mercados de alta frequência”.
A nova empresa resultante da união entre os três mercados estará localizada em Hong Kong, informou a HKEx, embora não tenha informado detalhes sobre a participação acionária de cada uma das bolsas de valores.
Em janeiro deste ano, a HKEx permitiu que as empresas listadas no mercado de Hong Kong utilizassem normas contábeis e auditores da China, ao invés de seguir as regras previamente estabelecidas. A autorização não foi bem vista pelo órgão regulador do mercado financeiro de Hong Kong.
Reação
Embora a HKEx tenha dito que as conversas são preliminares e que nenhum acordo foi firmado até agora, as ações da companhia chegaram a disparar quase 7% no pregão desta quinta-feira (18), apesar de terem reduzido os ganhos posteriormente para uma alta de 3,6%, principalmente por conta das baixa no índice Hang Seng, considerado referência no mercado local.
São Paulo – A Bolsa de Valores de Hong Kong (HKEx, na sigla em inglês), a maior do mundo em capitalização de mercado, está planejando formar uma joint venture com os mercados de ações de Xangai e Shenzhen, informa nesta quinta-feira (18) a reportagem do jornal britânico Financial Times.
O anúncio foi feito um dia após o vice-primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, anunciar medidas para intensificar os negócios entre os três mercados de ações, permitindo entre eles a criação de novos canais para o fluxo de dinheiro que é aplicado pelos investidores, tanto da ilha como do continente.
O governo chinês planeja autorizar também seus habitantes a investirem em Hong Kong nos chamados ETFs (Exchange Traded Fund, conhecidos como fundos de investimento em índice com cotas negociáveis em bolsa, como se fossem ações). O objetivo da operação é reforçar a meta de Hong Kong de se tornar o centro financeiro mundial.
Com a joint venture, a HKEx informou que as possíveis áreas de operação que seriam criadas incluiriam o desenvolvimento de novos índices acionários, além do surgimento de novos produtos de derivativos de ações.
O foco nos derivativos faz parte do plano da HKEx para competir com seus pares nacionais e internacionais. Muitas bolsas de valores ao redor do mundo estão formando parcerias para ganhar vantagens no crescimento dos chamados “mercados de alta frequência”.
A nova empresa resultante da união entre os três mercados estará localizada em Hong Kong, informou a HKEx, embora não tenha informado detalhes sobre a participação acionária de cada uma das bolsas de valores.
Em janeiro deste ano, a HKEx permitiu que as empresas listadas no mercado de Hong Kong utilizassem normas contábeis e auditores da China, ao invés de seguir as regras previamente estabelecidas. A autorização não foi bem vista pelo órgão regulador do mercado financeiro de Hong Kong.
Reação
Embora a HKEx tenha dito que as conversas são preliminares e que nenhum acordo foi firmado até agora, as ações da companhia chegaram a disparar quase 7% no pregão desta quinta-feira (18), apesar de terem reduzido os ganhos posteriormente para uma alta de 3,6%, principalmente por conta das baixa no índice Hang Seng, considerado referência no mercado local.