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BM&FBovespa espera integração com Bolsa do Chile em 2012

O futuro movimento de ordens entre as bolsas de São Paulo e Santiago, acordado em dezembro de 2010, deve ser aprovado pelos reguladores de ambos os países

A iniciativa da BM&FBovespa chega depois que as bolsas de Santiago, Bogotá e Lima integraram suas operações este ano (Raul Júnior/VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 15h56.

São Paulo - A bolsa de valores de São Paulo espera integrar em 2012 a sua plataforma de operações com a de Santiago, no Chile, o primeiro de uma série de acordos com outros mercados de valores na América Latina em busca de uma carteira regional mais atrativa para os investidores estrangeiros em tempos de turbulências.

Lucy Pamboukdjian, gerente de negócios internacionais da BM&FBovespa, disse à Reuters que o maior mercado de valores da América Latina, com uma capitalização de 1,2 bilhão de dólares, seria um imã para a captação de recursos para a região. "Cerca de 40 por cento de nossas vendas são para investidores estrangeiros e queremos que isso seja em parte canalizado na direção da América Latina. Nossa força está em agregar mercados para aumentar o atrativo para os investidores de fora da região", disse.

A iniciativa da BM&FBovespa chega depois que as bolsas de Santiago, Bogotá e Lima integraram suas operações este ano, em uma decisão divulgada com alarde, mas que atraiu baixos volumes. O futuro movimento de ordens entre as bolsas de São Paulo e Santiago, acordado em dezembro de 2010, deve ser aprovado pelos reguladores de ambos os países.

"Vamos nos esforçar ao máximo para deixá-lo pronto antes do final de 2012", afirmou Lucy. "Logo viria a Colômbia, com quem já assinamos este ano um memorando de entendimentos. Também estamos olhando o Peru, um mercado com o qual já estávamos conversando, e obviamete o México", acrescentou. Pamboukdjian afirmou que a bolsa de São Paulo não pretende aderir ao chamado Mercado Integrado da América Latina, lançado por Chile, Colômbia e Peru. "Vemos com bons olhos o fato de que eles tenham se integrado, mas no momento, os acordos que estamos discutindo são bilaterais", disse.

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Lucy Pamboukdjian, gerente de negócios internacionais da BM&FBovespa, disse à Reuters que o maior mercado de valores da América Latina, com uma capitalização de 1,2 bilhão de dólares, seria um imã para a captação de recursos para a região. "Cerca de 40 por cento de nossas vendas são para investidores estrangeiros e queremos que isso seja em parte canalizado na direção da América Latina. Nossa força está em agregar mercados para aumentar o atrativo para os investidores de fora da região", disse.

A iniciativa da BM&FBovespa chega depois que as bolsas de Santiago, Bogotá e Lima integraram suas operações este ano, em uma decisão divulgada com alarde, mas que atraiu baixos volumes. O futuro movimento de ordens entre as bolsas de São Paulo e Santiago, acordado em dezembro de 2010, deve ser aprovado pelos reguladores de ambos os países.

"Vamos nos esforçar ao máximo para deixá-lo pronto antes do final de 2012", afirmou Lucy. "Logo viria a Colômbia, com quem já assinamos este ano um memorando de entendimentos. Também estamos olhando o Peru, um mercado com o qual já estávamos conversando, e obviamete o México", acrescentou. Pamboukdjian afirmou que a bolsa de São Paulo não pretende aderir ao chamado Mercado Integrado da América Latina, lançado por Chile, Colômbia e Peru. "Vemos com bons olhos o fato de que eles tenham se integrado, mas no momento, os acordos que estamos discutindo são bilaterais", disse.

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