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BM&FBovespa abre concorrência para gestores de três novos ETFs

Ativos serão referenciados pelos índices Dividendos, Materiais Básicos e Utilidade Pública

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2011 às 14h22.

São Paulo - A BM&FBovespa (BVMF3) anunciou nesta quinta-feira (5) a abertura de processo de concorrência para a seleção de instituição gestora de três novos ETFs (Exchange Traded Funds): Dividendos (IDIV), Materiais Básicos (IMAT) e Utilidade Pública (UTIL).

Os novos fundos de índices terão suas cotas negociadas no mercado de bolsa do segmento Bovespa e serão administrados pela instituição contemplada pelo período de um ano. Os agentes interessados em participar do processo têm até o dia 13 de junho para enviar suas documentações.

De acordo com a BM&FBovespa, a instituição vencedora para cada um dos ETFs será aquela que apresentar as melhores condições de negociação dos produtos e maior compromisso de volume. A divulgação do resultado da concorrência está marcada para 28 de junho.

“Poderão participar desta concorrência somente as pessoas jurídicas autorizadas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a realizar a atividade profissional de administração de carteira de valores mobiliários, conforme disposto na Instrução CVM 306/99, na qualidade de gestora de carteira de valores mobiliários, e que tenham, ou integrem grupo econômico que tenha, no Brasil e/ou no exterior, ativos sob sua gestão no valor mínimo de R$2 bilhões”, afirma o comunicado.

Além disso, a instituição gestora deverá indicar uma administradora do fundo de investimento que tenha ativos sob sua administração no valor mínimo de R$10 bilhões.

Metas

Recentemente, a BM&FBovespa afirmou que espera mais do que dobrar o número de fundos de ações negociados em bolsa, como parte da estratégia para atrair investidores pessoa física. A bolsa tem a expectativa de ampliar este ano de sete para 15 o número de ETF, disse Julio Ziegelmann, diretor de renda variável da bolsa, em entrevista por telefone em 15 de fevereiro. Esse instrumento ainda representa menos de 1 por cento dos negócios na bolsa paulista, segundo ele. “Ainda é um número muito pequeno perto do potencial”, disse Ziegelmann. 

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