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BlackRock compra ações que se beneficiam com real fraco

O real, que caiu 7,3 por cento no último mês, ainda está supervalorizado dado o ganho de 26 por cento na última década

Landers está comprando ações de exportadoras e outras que se beneficiarão do real fraco (Ricardo Correa/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 13h51.

A BlackRock Inc. está comprando ações brasileiras que se beneficiarão da tentativa do governo de enfraquecer o real, enquanto o Goldman Sachs Group Inc. diz que a moeda brasileira continuará valorizada por algum tempo.

Will Landers, que administra US$ 7 bilhões em ações da América Latina na BlackRock, disse hoje no evento Bloomberg Latin America Investing Conference em Nova York que sua instituição está comprando ações de exportadoras e outras empresas que se beneficiarão da continuidade dos esforços do governo da presidente Dilma Rousseff para enfraquecer o real por meio da cobrança de impostos para alguns investimentos e intervindo no mercado à vista.

“Isso beneficia empresas que têm receitas em dólares, grandes exportadoras”, disse ele.

O real, que caiu 7,3 por cento no último mês, ainda está supervalorizado dado o ganho de 26 por cento na última década, disse Alberto Ramos, economista-chefe de América Latina do Goldman Sachs, no mesmo evento.

“Não há dúvidas de que a moeda do Brasil está demasiadamente forte”, disse Ramos, acrescentando o real permanecerá desalinhado por enquanto.

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A BlackRock Inc. está comprando ações brasileiras que se beneficiarão da tentativa do governo de enfraquecer o real, enquanto o Goldman Sachs Group Inc. diz que a moeda brasileira continuará valorizada por algum tempo.

Will Landers, que administra US$ 7 bilhões em ações da América Latina na BlackRock, disse hoje no evento Bloomberg Latin America Investing Conference em Nova York que sua instituição está comprando ações de exportadoras e outras empresas que se beneficiarão da continuidade dos esforços do governo da presidente Dilma Rousseff para enfraquecer o real por meio da cobrança de impostos para alguns investimentos e intervindo no mercado à vista.

“Isso beneficia empresas que têm receitas em dólares, grandes exportadoras”, disse ele.

O real, que caiu 7,3 por cento no último mês, ainda está supervalorizado dado o ganho de 26 por cento na última década, disse Alberto Ramos, economista-chefe de América Latina do Goldman Sachs, no mesmo evento.

“Não há dúvidas de que a moeda do Brasil está demasiadamente forte”, disse Ramos, acrescentando o real permanecerá desalinhado por enquanto.

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