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Bitcoin bate US$ 14 mil e pergunta se renova: até onde vai?

ÀS SETE - crescimento de mais de 14 vezes em um ano tem gerado cada vez mais preocupações sobre a regulação da moeda

Bitcoin: euforia com a criptomoeda vem assumindo diferentes características mundo afora (Benoit Tessier/Illustration/Reuters)

Bitcoin: euforia com a criptomoeda vem assumindo diferentes características mundo afora (Benoit Tessier/Illustration/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 06h58.

Última atualização em 7 de dezembro de 2017 às 09h09.

Um novo dia, a mesma pergunta: até onde vai o Bitcoin? Nesta quarta-feira, a moeda virtual mais usada do planeta valorizou mais de 2.000 dólares e passou pela primeira vez a marca dos 14.000 dólares segundo a Coinbase, uma das principais plataformas de negociação nos Estados Unidos.

A moeda virtual ganhou impulso após o anúncio do principal órgão regulador de derivativos dos Estados Unidos na sexta-feira passada de que permitiria a CME Group e a CBOE Global Markets a listarem contratos futuros de bitcoin.

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A decisão deixa portas abertas para maior regulação, mas também para mais adesão pelo público convencional, uma vez que futuros de bitcoin e outros derivativos facilitariam a negociação dos ativos.

O crescimento de mais de 14 vezes em um ano tem gerado cada vez mais preocupações sobre a regulação da moeda e sobre a formação de uma assustadora bolha movida pelo medo das pessoas de perderem uma oportunidade de investimentos ímpar.

Algumas personalidades importantes, como o vencedor do Nobel Joseph Stiglitz, têm afirmado que as criptomoedas deveriam ser consideradas ilegais.

A euforia vem assumindo diferentes características mundo afora. Na Coreia do Sul, as transações têm sido feitas com valores até 20% acima da média global, segundo a agência Bloomberg.

No Brasil, por sua vez, o cerco ao bitcoin tem se fechado. Ontem foi revelado que os bancos Itaú e Bradesco encerraram as contas-correntes de ao menos duas corretoras de bitcoin alegando falta de interesse comercial em manter os contratos.

Ambos os casos aconteceram em 2016, e as empresas abriram ações judiciais para que as contas fossem mantidas.

E nesta quinta-feira, até onde vai o bitcoin?

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