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BB sobe forte na Bolsa após criar empresa de R$ 11 bilhões

Banco do Brasil e Cielo anunciaram a criação de uma joint venture que irá fazer a gestão das operações de cartão de crédito e débito emitidos pelo BB


	No ano, os papéis do Banco do Brasil acumulam ganhos de 26%
 (Adriano Machado)

No ano, os papéis do Banco do Brasil acumulam ganhos de 26% (Adriano Machado)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 09h47.

São Paulo - Os papéis do Banco do Brasil registravam ganhos de 7,77% na máxima do dia no pregão desta sexta-feira, pós feriado.

Na quarta-feira à noite, depois do fechamento da Bolsa, o banco e a Cielo anunciaram a criação de uma joint venture que irá fazer a gestão das operações de cartão de crédito e débito emitidos pelo BB.

Desta operação, nascerá uma nova empresa que foi avaliada em 11,6 bilhões de reais. Segundo o Fato Relevante enviado à CVM, o impacto financeiro estimado da operação no lucro líquido do BB será de 3,2 bilhões de reais.

A Cielo terá 70% do capital social e o BB, os outros 30%. A Cielo vai aportar 8,1 bilhões de reais na operação, valor que será todo financiado pela emissão de debêntures. O Banco do Brasil vai contribuir com ativos.

Os cartões que serão geridos pela nova empresa fazem parte do chamado Arranjo de Pagamento Ourocard.

Segundo comunicado da Cielo, só não entram na nova gestão “cartões relacionados aos negócios pré-pagos, soluções de meios de pagamento fornecidas a entes governamentais e cartões private label emitidos no âmbito de parcerias atuais firmadas com varejistas.”

A nova empresa vai fazer toda a gestão de cartões, inclusive das contas de pagamento e dos controles de segurança, e será remunerada por uma taxa de intercâmbio sobre as transações.

No ano, os papéis do Banco do Brasil acumulam ganhos de 26%, enquanto a Cielo registra ganhos de 35%.

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