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Cielo dispara após BC não detalhar medidas para cartões

Na última semana, Temer anunciou medidas que devem impactar diretamente nas receitas das credenciadoras, como a Cielo

Cielo: investidores operavam na expectativa de mais detalhes sobre as novas medidas (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cielo: investidores operavam na expectativa de mais detalhes sobre as novas medidas (Paulo Fridman/Bloomberg)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 13h04.

Última atualização em 20 de dezembro de 2016 às 13h08.

São Paulo — As ações da Cielo passaram a disparar nesta segunda-feira (20) depois que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfjan, frustrou as expectativas dos investidores que esperavam detalhes das novas medidas do governo federal para o mercado de cartões. Por volta das 13h, os papéis ordinários subiam quase 5% e eram cotados a 27,17 reais, cada um.

Na última quinta-feira (15), Michel Temer e o ministro da Fazenda Henrique Meirelles anunciaram um pacote de medidas econômicas que devem impactar diretamente as receitas de empresas de pagamentos eletrônicos. No mesmo dia, as ações da Cielo caíram 6%.

Entre elas, estão a redução do prazo de pagamento das credenciadoras para o lojista, a redução do custo do crédito rotativo e a chance de prática de preços distintos por donos de lojas.

Hoje, Goldfjan confirmou a edição de uma medida provisória que possibilite aos lojistas dar descontos conforme o meio de pagamento e a exigência de que as maquininhas de cartão aceitem todas as bandeiras. Sobre a redução do prazo para repasse de pagamentos, o presidente do BC disse que detalhes só serão anunciados no primeiro trimestre de 2017.

 

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