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Baixas predominam em bolsas europeias após dados dos EUA

O índice Stoxx 600, entretanto, fechou em leve alta de 0,04%, aos 346,42 pontos


	Bolsa de Lisboa: índice PSI-20 perdeu 0,85%, para 5,291,66 pontos
 (Mario Proenca/Bloomberg)

Bolsa de Lisboa: índice PSI-20 perdeu 0,85%, para 5,291,66 pontos (Mario Proenca/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 16h45.

São Paulo - Apesar da permanência da expectativa de que o BCE amplie os estímulos monetários na zona do euro, a maior parte das bolsas europeias fechou em baixa nesta quarta-feira, 26, após dados fracos dos EUA indicarem desaceleração econômica no quarto trimestre, depois de um bom desempenho entre julho e setembro.

O índice Stoxx 600, entretanto, fechou em leve alta de 0,04%, aos 346,42 pontos.

Os gastos dos consumidores dos EUA subiram 0,2% em outubro ante setembro, abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de um aumento de 0,3% nos gastos.

A renda pessoal também avançou 0,2% na comparação mensal de outubro, abaixo da previsão de elevação de 0,4%.

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago, caiu para 60,8 em novembro, de 66,2 em outubro. A previsão era de retração para 64.

Também nos EUA, o índice de sentimento do consumidor subiu para 88,8 na leitura final de novembro, de 86,9 no resultado final de outubro, abaixo da previsão de 90 e da leitura preliminar, em 89,4.

O número de trabalhadores americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 21 mil na semana encerrada em 15 de novembro, para 313 mil, acima da expectativa.

O dado voltou a ultrapassar os 300 mil pedidos pela primeira vez desde o início de setembro deste ano.

Por outro lado, as encomendas de bens duráveis avançaram 0,4% na comparação mensal de outubro, superando com folga a previsão de recuo de 0,5%.

A alta, porém, se deveu basicamente a um salto de 45,3% na demanda por aeronaves e peças de defesa, o que escondeu a fraca demanda por outros bens.

Mais cedo, as bolsas europeias operavam em alta, após o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, sinalizar que a instituição está preparada para comprar bônus soberanos no início de 2015.

De acordo com o dirigente, caso os programas atuais, que incluem empréstimos bancários baratos e compras de obrigações hipotecárias e títulos garantidos por ativos, não sejam suficientes para elevar o balanço patrimonial do BCE em cerca de 1 trilhão de euros (US$ 1,24 bilhão), "teremos que considerar a compra de outros ativos, incluindo títulos soberanos no mercado secundário".

No final da semana passada, o balanço patrimonial estava em 2,033 trilhões de euros.

No Reino Unido, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,7% no terceiro trimestre, na comparação entre julho e setembro, na segunda estimativa.

A economia registrou alta de 3%, ante período igual do ano anterior.

O resultado veio em linha com a previsão de economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam manutenção dos números.

Por outro lado, os dados confirmaram a desaceleração da economia do Reino Unido. No segundo trimestre, o PIB cresceu 0,9% na comparação trimestral e 3,2% no ano.

O índice FTSE-100, em Londres, caiu 0,03%, para 6.729,17 pontos.

Em Paris, o CAC-40, perdeu 0,20%, para 4.373,42 pontos.

O FTSE Mib, de Milão, recuou 0,36%, para 19.938,42 pontos, e o IBE-35, de Madri, caiu 0,49%, par 9.915,56 pontos. O índice PSI-20, em Lisboa, perdeu 0,85%, para 5,291,66 pontos.

Em direção divergente, o índice DAX, em Frankfurt, aumentou 0,55%, para 9.915,56 pontos.

Os maiores ganhos foram das ações da varejista de internet Zalando, que subiram 16% após a companhia informar crescimento das vendas no terceiro trimestre e elevar sua previsão de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações).

Com informações da Dow Jones Newswires.

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