B2W não convence o Itaú BBA, mesmo com mais R$1 bi em caixa
“A companhia ainda não está fora de perigo por conta do alto risco de sua estratégia”, dizem os analistas
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2011 às 17h01.
São Paulo – A expectativa de que a Lojas Americanas ( LAME4 ) seja beneficiada pela criação de novas unidades incentivou a equipe de pesquisas do Itaú BBA a elevar o preço-alvo para as ações da companhia. Na contramão, a B2W ( BTOW3 ) teve seus papéis rebaixados após os analistas incorporarem a injeção de 1 bilhão de reais feita pela controladora e acionistas minoritários, refletindo a “massiva diluição do aumento de capital”.
Em relatório, Juliana Rozenbaum, Francine Martins e Enrico Grimaldi elevaram o preço-alvo para Lojas Americanas de 19,5 reais por ação para 19,6 reais até o final de 2011, ao mesmo tempo em que reduziram a projeção para a B2W de 42 reais para 25,1 reais. Ambas tiveram a recomendação reiterada em performance igual à média do mercado (market-perform).
“Acreditamos que as mudanças significativas na B2W ainda ofuscam a execução impressionante em lojas físicas da Lojas Americanas. Esse fator, combinado com a falta de capacidade em oferecer maior visibilidade sobre suas estratégias e com o fato de ambas terem suas ações negociadas com múltiplos em linha ao setor de varejo no Brasil, devem continuar a manter os investidores de fora”, afirmaram os analistas.
O banco também incorporou na análise da B2W a habilidade de recuperar sua estratégia de crescimento. Segundo eles, a companhia deve conseguir registrar expansão após a injeção de capital que recebeu de sua controladora. “Embora esteja numa posição melhor após o aumento de capital, a companhia ainda não está fora de perigo por conta do alto risco de execução presente em sua estratégia”, alertam os analistas.
São Paulo – A expectativa de que a Lojas Americanas ( LAME4 ) seja beneficiada pela criação de novas unidades incentivou a equipe de pesquisas do Itaú BBA a elevar o preço-alvo para as ações da companhia. Na contramão, a B2W ( BTOW3 ) teve seus papéis rebaixados após os analistas incorporarem a injeção de 1 bilhão de reais feita pela controladora e acionistas minoritários, refletindo a “massiva diluição do aumento de capital”.
Em relatório, Juliana Rozenbaum, Francine Martins e Enrico Grimaldi elevaram o preço-alvo para Lojas Americanas de 19,5 reais por ação para 19,6 reais até o final de 2011, ao mesmo tempo em que reduziram a projeção para a B2W de 42 reais para 25,1 reais. Ambas tiveram a recomendação reiterada em performance igual à média do mercado (market-perform).
“Acreditamos que as mudanças significativas na B2W ainda ofuscam a execução impressionante em lojas físicas da Lojas Americanas. Esse fator, combinado com a falta de capacidade em oferecer maior visibilidade sobre suas estratégias e com o fato de ambas terem suas ações negociadas com múltiplos em linha ao setor de varejo no Brasil, devem continuar a manter os investidores de fora”, afirmaram os analistas.
O banco também incorporou na análise da B2W a habilidade de recuperar sua estratégia de crescimento. Segundo eles, a companhia deve conseguir registrar expansão após a injeção de capital que recebeu de sua controladora. “Embora esteja numa posição melhor após o aumento de capital, a companhia ainda não está fora de perigo por conta do alto risco de execução presente em sua estratégia”, alertam os analistas.