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Atento a Grécia, dólar fecha estável a R$1,85

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar encerrou a quinta-feira estável em relação ao real, depois de ter passado a tarde em leve alta por causa das incertezas internacionais sobre os detalhes e a eficácia de um plano europeu de ajuda à Grécia.   A moeda norte-americana fechou a 1,850 real. Na véspera, o dólar havia […]

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2010 às 18h17.

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar encerrou a quinta-feira estável em relação ao real, depois de ter passado a tarde em leve alta por causa das incertezas internacionais sobre os detalhes e a eficácia de um plano europeu de ajuda à Grécia.

A moeda norte-americana fechou a 1,850 real. Na véspera, o dólar havia subido 0,22 por cento. No mês, no entanto, a moeda ainda tem baixa de 1,86 por cento.

Ansioso por detalhes sobre a forma do socorro europeu à Grécia, o mercado ouviu apenas mensagens de apoio político por parte dos líderes da União Europeia reunidos em Bruxelas.

Ao longo do dia, fontes afirmaram à Reuters que os detalhes de uma ajuda só seriam finalizados na terça-feira. Entre as opções estudadas durante o encontro estava a compra de títulos gregos por bancos estatais de países vizinhos.

A ausência de informações oficiais e a natureza das opções estudadas para o pacote de ajuda desagradaram parte do mercado, colocando o euro em baixa ante o dólar durante toda a tarde. Em relação às principais divisas, porém, o dólar se mantinha estável.

As dificuldades fiscais da Grécia têm enfraquecido o euro desde o começo do ano e sido apontadas nas últimas sessões como o principal foco de preocupação do mercado.

A incerteza no exterior aumentou a volatilidade local e garantiu uma sessão de volume razoável mesmo com a proximidade do Carnaval. De acordo com dados da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa, havia cerca de 2,5 bilhões de dólares em negócios registrados até cerca de meia hora do fim da sessão --a maior parte com vencimento em dois dias úteis, já na Quarta-Feira de Cinzas.

O Banco Central realizou o tradicional leilão de compra de dólares durante a tarde, mas em um horário atípico, às 14h19. Normalmente, após o período de almoço, a liquidez do mercado aumenta só a partir das 14h30.

O fato, porém, não chamou a atenção do mercado. "O mercado já sabe que, nesses leilões de compra, (o BC) não tem levado nada relevante em relação ao fluxo", justificou Marcelo Oliveira, operador da corretora BGC Liquidez.

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