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Asiáticas sobem com dados de EUA e alívio com Grécia

Tóquio - A maior parte das bolsas asiáticas fechou em alta, estimuladas pelos dados sobre a atividade industrial dos EUA, divulgados na sexta-feira, e pela diminuição das preocupações com a dívida da Grécia, apesar de um comunicado pessimista da agência de classificação de risco Standard & Poor's sobre a crise grega. Em Hong Kong, a […]

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 09h14.

Tóquio - A maior parte das bolsas asiáticas fechou em alta, estimuladas pelos dados sobre a atividade industrial dos EUA, divulgados na sexta-feira, e pela diminuição das preocupações com a dívida da Grécia, apesar de um comunicado pessimista da agência de classificação de risco Standard & Poor's sobre a crise grega.

Em Hong Kong, a alta foi puxada pelas ações do setor imobiliário e das montadoras, seguindo os ganhos das bolsas chinesas ante a expectativa de um afrouxamento da política monetária de Pequim. O índice Hang Seng subiu 1,7% e fechou aos 22.770,47 pontos.

As bolsas da China fecharam com alta acentuada, em meio à expectativa de que Pequim afrouxe os controles sobre alguns setores e que o ciclo de alta dos juros termine depois de mais um aumento. O índice Xangai Composto subiu 1,9% e terminou aos 2.812,82 pontos. O índice Shenzhen Composto ganhou 2,3% e encerrou aos 1.188,91 pontos. Embora o jornal estatal "China Securities Journal" tenha afirmado que o índice de preços ao consumidor pode subir 6,2% em junho, acima dos 5,5% de maio, os investidores se concentraram em outro aspecto da reportagem, que disse que a inflação vai se desacelerar gradualmente no segundo semestre.

O iuane atingiu cotação recorde contra o dólar após o banco central fixar a taxa de referência diária em uma mínima histórica. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,4629 iuanes, de 6,4649 iuanes do fechamento de sexta-feira. O banco central fixou a paridade na mínima histórica de 6,4661 iuanes por dólar, ante 6,4685 iuanes por dólar na sexta-feira.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em alta, influenciada pelos ganhos de empresas como TSMC e HTC, após a fabricante de smartphones anunciar receita em junho melhor do que a esperada até então. O índice Taiwan Weighted avançou 0,40% e fechou aos 8.774,72 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul avançou 0,9% e chegou aos 2.145,30 pontos, seu maior nível de fechamento desde 11 de maio.

Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney registrou alta de 0,4% e fechou aos 4.610,7 pontos, seguindo valorização das bolsas de Nova York na sexta-feira.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou em alta. O índice PSE avançou 1,61% e terminou aos 4.421,56 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou em alta pela quinta sessão seguida, uma vez que os mercados asiáticos foram impulsionados pelo otimismo sobre a economia global e expectativas de que a China esteja perto de finalizar o ciclo de alta de juros. O índice Straits Times avançou 0,5% e fechou aos 3.153,44 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,7% e fechou em novo recorde de 3.953,52 pontos, com os fundos estrangeiros mantendo compras de papeis relacionados a produtos de consumo na expectativa de fortes lucros no primeiro semestre. Também ajudaram no resultado os ganhos nos demais mercados asiáticos e a estabilidade da rupia, a despeito de realizações de lucros por fundos locais.

O mercado tailandês teve forte rali, uma vez que os investidores festejaram a decisiva vitória da oposição nas eleições deste domingo, o que analistas esperam que traga a mais que necessária estabilidade à segunda maior economia do sudeste asiático. O índice SET da Bolsa de Bangcoc ganhou 4,7% e fechou aos 1.090,28 pontos em forte volume de negócios.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, terminou estável, fechando aos 1.582,35 pontos, com muitos setores revertendo os ganhos do início da sessão em dia de negociações voláteis. Papeis do setor agrícola lideraram os ganhos, embora vendas de pesos pesados e realizações de lucros pesassem no sentimento do investidor. As informações são da Dow Jones

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