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As ações para se proteger da inflação, segundo o BofA

O banco americano prevê que a inflação ficara acima de 6%

As concessionárias podem se defender contra a inflação repassando o valor através de tarifas (foto/Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo -Após chegarem a conclusão de que a única certeza para a economia brasileira é a inflação elevada, os analistas do BofA (Bank of America Merrill Lynch) decidiram adequar seu portfólio com as ações para se proteger do persistente crescimento inflacionário.

Em relatório, os analistas Felipe Hirai e Marina Valle afirmam que após reuniões com investidores e com o economista para o Brasil do BofA, David Beker, o único consenso sobre os múltiplos cenários possíveis para a economia do país é o de que a inflação estará em 6% ou mais.

Becker afirma que se excluíssemos os itens influenciados pelas recentes medidas de incentivo do governo, a inflação estaria em 8,3%.

Tendo isso em vista, Felipe e Marina fizeram mudanças táticas em seu portfólio, aumentando a exposição a ações defensivas contra a inflação e reduzindo nas ações de consumo.

“Achamos que os investidores devem aumentar exposição a alternativas defensivas contra a inflação, focando em concessionárias de rodovias e no setor imobiliário”, afirmam os analistas.

Eles destacam a concessionária Arteris ( ARTR3 ), que pode repassar o aumento da inflação através das tarifas de pedágio, e a administradora de shoppings BR Malls ( BRML3 ), que têm os contratos de aluguel reajustados anualmente pela inflação.

“Como o ceticismo em relação ao Brasil continua alto, nós preferimos estar expostos a ações relacionadas a infraestrutura, como Arteris e Marcopolo ( POMO3 ), e de grandes bancos, como Itaú Unibanco ( ITUB4 ) e Bradesco ( BBDC3 )", destaca a análise.

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Em relatório, os analistas Felipe Hirai e Marina Valle afirmam que após reuniões com investidores e com o economista para o Brasil do BofA, David Beker, o único consenso sobre os múltiplos cenários possíveis para a economia do país é o de que a inflação estará em 6% ou mais.

Becker afirma que se excluíssemos os itens influenciados pelas recentes medidas de incentivo do governo, a inflação estaria em 8,3%.

Tendo isso em vista, Felipe e Marina fizeram mudanças táticas em seu portfólio, aumentando a exposição a ações defensivas contra a inflação e reduzindo nas ações de consumo.

“Achamos que os investidores devem aumentar exposição a alternativas defensivas contra a inflação, focando em concessionárias de rodovias e no setor imobiliário”, afirmam os analistas.

Eles destacam a concessionária Arteris ( ARTR3 ), que pode repassar o aumento da inflação através das tarifas de pedágio, e a administradora de shoppings BR Malls ( BRML3 ), que têm os contratos de aluguel reajustados anualmente pela inflação.

“Como o ceticismo em relação ao Brasil continua alto, nós preferimos estar expostos a ações relacionadas a infraestrutura, como Arteris e Marcopolo ( POMO3 ), e de grandes bancos, como Itaú Unibanco ( ITUB4 ) e Bradesco ( BBDC3 )", destaca a análise.

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