As ações mais queridas pelos bilionários da Bovespa
Veja os papéis que fazem (ou já fizeram) parte do portfólio dos grandes investidores da bolsa brasileira
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2014 às 06h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h11.
São Paulo – Em 2013, num bate-papo com EXAME.com, o bilionário investidor Luiz Barsi Filho revelou em detalhes suas estratégias para acumular riqueza na Bovespa . “Examine bem os fundamentos da empresa e conheça-a bem. Veja o histórico de dividendos, sua saúde financeira, a perspectiva daquele setor, o comprometimento do gestor. Seja chato”, aconselhou Barsi, na ocasião. Ele é um dos seis investidores que fizeram verdadeiras fortunas na bolsa brasileira. Veja a seguir quais foram as ações de companhias brasileiras que ajudaram os grandes investidores a se tornarem gigantes da Bovespa. Conheça as queridinhas dos bilionários.
A primeira meta do bilionário Luiz Barsi era ter 100 mil ações da CESP. Posteriormente, quando ele chegou a ter 1 milhão de ações, percebeu que já contava com uma aposentadoria gorda. “Na época, a CESP tinha um valor nominal de 1 e custava 60 centavos na Bolsa. Mas o principal elemento que eu considerava era o dividendo. A CESP paga muito bem”, explicou Barsi.
Lírio Parisotto, um dos maiores investidores pessoa física da BM&FBovespa, que comanda o fundo Geração L. PAR FIA, possui um patrimônio de 2,2 bilhões de reais dividido entre ações brasileiras e, dentre elas, estão as da Cielo.
Os papéis da Grendene também fazem parte do portfólio do fundo Geração L. PAR FIA, de Parisotto.
Antonio José Carneiro também faz parte do hall de investidores que fizeram fortuna na Bolsa. Ele esteve sob os holofotes recentemente por causa de uma disputa empresarial envolvendo o grupo Rede, a CPFL e a Energisa. Carneiro era, então, o maior acionista da Energisa. Hoje, estima-se que a fortuna de Carneiro chegue a 1 bilhão de dólares. Seus investimentos estão em empresas de construção, energia elétrica, entre outras.
O investidor Victor Adler é um dos maiores acionistas da Eternit, junto com Lírio Parisotto e Luiz Barsi. Adler detém 6,70% das ações ordinárias da companhia, enquanto Barsi tem 13,56% das ações ordinárias, e Parisotto, através do fundo Geração L. Par, tem 15,25%.
“Também ganhei muito dinheiro com Bradespar quando o Bradesco separou seus investimentos não-financeiros nessa holding, que reunia papéis de Vale, CPFL, Scopus e Globocabo (que posteriormente virou NET), já afirmou Parisotto em palestra, em São Paulo.
Victor Adler tem participações na Unipar, onde detém 2,14% das ações preferenciais e, novamente, esbarra em Barsi, que possui 10,79% das ações preferenciais e 9,78% das ordinárias da companhia.
Luiz Barsi é o maior acionista pessoa física do Banco do Brasil. Na época da crise de 2008 comprou ações do banco por 11 reais. Atualmente, os papéis negociam em 22,58 reais.
Também durante a crise de 2008, Barsi adquiriu ações ordinárias da Klabin, por 2,50 reais.
“Tenho bastante Ultrapar”, disse Luiz Barsi, em entrevista à EXAME.com em novembro de 2013.
As ações da Eletropaulo também estão nos portfólios de Luiz Barsi e de Lírio Parisotto.
Ambas empresas também já foram escolhidas para o portfólio do fundo Geração L. PAR FIA, de Parisotto.
Em 2013, a Oi ofereceu oportunidades de negócios para Luiz Barsi. “Eu comprei 100 mil ações da Oi no dia 7 de outubro, investindo algo em torno de 355 mil reais. No dia 11, eu vendi todas por 404 mil reais. Quase 50 mil reais de lucro”, revelou o investidor a EXAME.com.
Com a sabesp, Barsi também fez operações de curtíssimo prazo. “ No dia 8 do outubro, comprei 26 mil ações da Sabesp , pagando 567 mil reais. Vendi no dia 15, resgatando 590 mil reais”, disse o bilionário.
"O setor de energia tem essa característica de baixa concorrência e fluxo de caixa praticamente constante", afirmou Parisotto. Celesc já esteve entre as escolhidas do setor pelo investidor.
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