Exame Logo

As ações mais atraentes dos BRICs

Goldman Sachs lista quatro empresas brasileiras entre as 14 preferidas do banco

Plantação e corte de eucaliptos da Suzano Papel e Celulose (Germano Luders/Site Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2010 às 16h12.

São Paulo – O Brasil tem quatro ações entre as 14 mais atraentes dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), revela estudo publicado hoje pelo banco Goldman Sachs. A análise - feita a partir das informações de 470 empresas cobertas pelo banco nos países – identificou principalmente os ativos com exposição à demanda doméstica e ao fortalecimento dos fundamentos das commodities nos mercados emergentes.

A lista traz as ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras (PBR_A, equivalentes às ações preferenciais PETR4), Suzano (SUZB5), PDG Realty (PDGR3) e as ADRs do Itaú Unibanco (ITUB4), as russas LSR Group, Sberbank, CTC Media e Uralkali, as indianas Housing Dvlpt. e Tatá Steel e, por fim, as chinesas Peak Sport Products, China CITIC Bank, 7 Days Group e Winsway Coking Coal.
“Muitas das nossas ações preferidas estão em setores domésticos onde acreditamos que o crescimento ainda não foi totalmente precificado, incluindo o financeiro na China, Rússia e Brasil, e o imobiliário na Rússia, Brasil e Índia. Também gostamos de ações ligadas aos recursos naturais, especialmente no Brasil e na Rússia, em uma visão positiva para os preços do petróleo, minério de ferro, potássio e celulose, com a perfomance abaixo da média em 2010”, mostra o relatório.
Para os analistas Sergei Arsenyev, Stephen Graham, Kelvin Koh e Vikram Sahu, apesar da nova injeção de liquidez por parte do BC americano (Federal Reserve) que pode chegar a 600 milhões de dólares, a elevação dos preços das commodities e as preocupações recentes com as possíveis bolhas de ativos nos mercados emergente, o momento ainda é confortável para os investidores porque mesmo com os recentes ralis são poucos os setores negociando a patamares próximos dos recordes em termos dos múltiplos de preço sobre lucro.
No Brasil, segundo o Goldman Sachs, seis de dez setores são negociados acima da metade da média histórica de quatro anos. Os analistas chamam atenção principalmente para o setor de consumo. Essas ações estão com preços elevados na comparação com as projeções de crescimento de resultados e em relação ao histórico. “É por isso que muitos desses nomes não estão entre os nossos top picks”, mostra a análise. O destaque do Brasil fica com as ações ligadas às commodities, mais atraentes que as dos outros países, diz o GS.
O relatório divulgado hoje pelo banco prevê um Ibovespa em 88 mil pontos até a metade do ano que vem.

Veja também

São Paulo – O Brasil tem quatro ações entre as 14 mais atraentes dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), revela estudo publicado hoje pelo banco Goldman Sachs. A análise - feita a partir das informações de 470 empresas cobertas pelo banco nos países – identificou principalmente os ativos com exposição à demanda doméstica e ao fortalecimento dos fundamentos das commodities nos mercados emergentes.

A lista traz as ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras (PBR_A, equivalentes às ações preferenciais PETR4), Suzano (SUZB5), PDG Realty (PDGR3) e as ADRs do Itaú Unibanco (ITUB4), as russas LSR Group, Sberbank, CTC Media e Uralkali, as indianas Housing Dvlpt. e Tatá Steel e, por fim, as chinesas Peak Sport Products, China CITIC Bank, 7 Days Group e Winsway Coking Coal.
“Muitas das nossas ações preferidas estão em setores domésticos onde acreditamos que o crescimento ainda não foi totalmente precificado, incluindo o financeiro na China, Rússia e Brasil, e o imobiliário na Rússia, Brasil e Índia. Também gostamos de ações ligadas aos recursos naturais, especialmente no Brasil e na Rússia, em uma visão positiva para os preços do petróleo, minério de ferro, potássio e celulose, com a perfomance abaixo da média em 2010”, mostra o relatório.
Para os analistas Sergei Arsenyev, Stephen Graham, Kelvin Koh e Vikram Sahu, apesar da nova injeção de liquidez por parte do BC americano (Federal Reserve) que pode chegar a 600 milhões de dólares, a elevação dos preços das commodities e as preocupações recentes com as possíveis bolhas de ativos nos mercados emergente, o momento ainda é confortável para os investidores porque mesmo com os recentes ralis são poucos os setores negociando a patamares próximos dos recordes em termos dos múltiplos de preço sobre lucro.
No Brasil, segundo o Goldman Sachs, seis de dez setores são negociados acima da metade da média histórica de quatro anos. Os analistas chamam atenção principalmente para o setor de consumo. Essas ações estão com preços elevados na comparação com as projeções de crescimento de resultados e em relação ao histórico. “É por isso que muitos desses nomes não estão entre os nossos top picks”, mostra a análise. O destaque do Brasil fica com as ações ligadas às commodities, mais atraentes que as dos outros países, diz o GS.
O relatório divulgado hoje pelo banco prevê um Ibovespa em 88 mil pontos até a metade do ano que vem.
Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasBancosCapitalização da PetrobrasConstrução civilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoItaúItaúsaMercado financeiroPDGPetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame