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As 10 notícias que agitaram os mercados durante o feriado

Apple perde o posto de empresa mais valiosa do mundo; lucro da Procter & Gamble mais que dobra no 2º trimestre

Após apresentar resultados abaixo do esperado, Apple perde o posto de maior empresa do mundo (Getty Images)

Após apresentar resultados abaixo do esperado, Apple perde o posto de maior empresa do mundo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2013 às 18h48.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber para voltar aos negócios nesta segunda-feira:

1- Apple perde o posto de empresa mais valiosa do mundo. A Apple (AAPL) perdeu o título de empresa mais valiosa do mundo para o grupo de energia Exxon Mobil Corp, após as ações da empresa fabricante de iPhones e iPads afundarem 12% no pregão desta quinta-feira. A queda, motivada pela preocupação com a desaceleração do crescimento da empresa levou as ações para a maior perda do índice S&P 500 e a Apple a perder mais de 50 bilhões de dólares em valor de mercado.

2- Lucro da Procter & Gamble mais que dobra no 2º trimestre. A Procter & Gamble informou na sexta-feira que seu lucro líquido mais que dobrou no segundo trimestre fiscal, equivalente ao quarto trimestre de 2012 no ano-calendário, para US$ 4,06 bilhões, ou US$ 1,39 por ação. No trimestre equivalente um ano antes, a empresa teve ganho líquido de US$ 1,69 bilhão, ou US$ 0,57 por ação. Os números vieram acima das expectativas. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam lucro por ação de US$ 1,11 e receita de US$ 21,91 bilhões. 

3- ANP autoriza perfuração em novo poço da OGX. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou na semana passada o início das atividades de perfuração e completação do poço 7-TBMT-10H-RJS, no campo de Tubarão Martelo. Com o aval da agência reguladora, a OGX já deu início às atividades de perfuração do quarto poço produtor daquele campo. A previsão da companhia é iniciar a produção em Tubarão Martelo, na bacia de Campos, com a chegada do FPSO (navio-plataforma) OSX-3, no segundo semestre deste ano. 

4- Vendas de novas moradias nos EUA caem 7,3% em dezembro. As vendas de novas moradias nos Estados Unidos caíram em dezembro, embora o preço médio de venda aumentou e o setor ainda parece ser destaque na recuperação econômica do país. O Departamento de Comércio informou nesta sexta-feira que as vendas caíram 7,3 por cento no mês passado, para uma taxa anual ajustada sazonalmente 369 mil unidades, abaixo das previsões dos analistas, de um ritmo de 385 mil unidades anuais. O setor imobiliário foi o ponto de força da economia dos EUA ao longo do ano passado e deve ajudar a compensar neste ano o impacto econômico de aumentos de impostos.

5- Draghi, do BCE, vê recuperação zona do euro no 2º semestre. O Banco Central Europeu espera que a economia da zona do euro se recupere no segundo semestre do ano, afirmou o presidente do BCE, Mario Draghi, nesta sexta-feira. Ele disse ainda que as melhorias nos mercados financeiros ainda não foram repassados ao restante da atividade econômica. "Vemos uma recuperação no segundo semestre do ano", afirmou Draghi durante o Fórum Econômico Mundial. "Todos os indicadores apontam para melhoria substancial das condições financeiras." 


6- Crédito acelera, mas expansão em 2012 é menor em 3 anos. O crédito acelerou no país em dezembro, mas não evitou que 2012 fechasse com o menor ritmo em três anos, mesmo com a queda dos spreads para o piso histórico, com bancos privados reticentes a emprestar numa economia frágil e inadimplência ainda elevada. O estoque total de crédito no Brasil cresceu 2,4 por cento em dezembro ante novembro, e de 16,2 por cento no acumulado de 2012, segundo informou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira. O spread --diferença entre o custo de captação do banco e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final-- atingiu 21,1 pontos percentuais, novo piso da série histórica iniciada em 2000, contra 21,6 pontos no mês anterior, em meio à ofensiva do governo para que os bancos reduzissem as taxas para o tomador. 

7- Bolsas de Frankfurt e Londres avançam; Milão cai. A maioria das bolsas da Europa fechou em alta nesta sexta-feira, com o anúncio de que bancos da zona do euro pretendem começar a pagar na semana que vem parte dos empréstimos tomados do Banco Central Europeu (BCE) há dois anos, o forte avanço da confiança de empresas alemãs e balanços positivos da Procter & Gamble e Microsoft. Mas dados negativos do PIB do Reino Unido e do mercado de trabalho nos EUA pressionaram alguns índices. O índice DAX da Bolsa de Frankfurt registrou a maior alta entre as bolsas europeias, impulsionada pelo índice de confiança das empresas alemãs, e tocou os maiores níveis desde janeiro de 2008. 

8- Emissão de bônus perpétuos do BB soma US$ 2 bilhões. O Banco do Brasil (BB) confirmou nesta sexta-feira a realização da sua maior captação de recursos no mercado externo, encerrada na quinta-feira (24), no valor de US$ 2 bilhões com bônus perpétuos subordinados. A demanda pelos papéis chegou a US$ 15,9 bilhões, o que contribuiu para reduzir o yield (retorno ao investidor) de 6,875% para 6,25% ao ano, menor taxa paga pelo BB para captar recursos fora do País. 

9- Lucro da Microsoft recua 3,7% e soma US$ 6,38 bilhões. O lucro líquido da Microsoft recuou 3,7% no segundo trimestre fiscal, para US$ 6,38 bilhões, ou US$ 0,76 por ação, conforme anúncio da companhia nesta quinta-feira. O resultado, abaixo do lucro líquido de US$ 6,62 bilhões (US$ 0,78 por ação) registrado há um ano, reflete as vendas mais fracas nas divisões de software e entretenimento, embora as receitas nos negócios com Windows tenham melhorado.

10- Veja o desempenho de 20 ações brasileiras em Nova York. O índice que acompanha as ações das empresas brasileiras negociadas em Nova York subiu 0,33% nesta sexta-feira, dia em que os mercados por aqui estão fechados por conta do aniversário da cidade de São Paulo. O Dow Jones Brazil Titans 20 Index (BR20) avançou 0,33%, para 29.923 pontos.Os papéis da Embraer (ERJ) ganharam 2,47%, negociados a 32,01 dólares. A Ultrapar (UGP) avançou 2,39%, para 23,02 dólares. A Petrobras (PBR) se valorizou em 1,07%%, a 19,81 dólares.

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