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As 10 ações que mais subiram e caíram na semana

Construção civil brilha com poupança, enquanto MMX é destaque de queda

PDG Realty é a construtora mais lucrativa das Américas (EDUARDO MONTEIRO)

PDG Realty é a construtora mais lucrativa das Américas (EDUARDO MONTEIRO)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 18h15.

São Paulo – A semana teve um dia a menos de pregão, com a BM&FBovespa sem operação na terça-feira, 1º de maio, por conta do feriado do Dia do Trabalho. Os outros quatro dias de negociação foram suficientes para que o Ibovespa perdesse o patamar dos 61 mil pontos. O principal índice da bolsa terminou a semana com queda de 1,41%, aos 60.821 pontos.

Durante a semana, tanto dados externos, como notícias dos Estados Unidos, quanto o cenário interno, principalmente com as perspectivas sobre uma mudança nas regras da poupança confirmadas na quinta-feira, deram o tom para o mercado.

Confira as ações do Ibovespa que mais subiram e mais caíram na semana.

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Empresa Ação Preço (R$) Variação % Empresa Ação Preço (R$) Variação %
PDG Realty PDGR3 5,1 11,35 MMX MMXM3 8,38 -8,11
MRV MRVE3 12,3 8,18 Metatúrgica Gerdau GOAU4 21,26 -7,81
Gafisa GFSA3 3,83 6,98 Marfrig MRFG3 9,9 -7,74
CCR CCRO3 15,9 6,43 Gerdau GGBR4 16,44 -7,64
CTEEP TRPL4 65,1 5,2 B2W BTOW3 7,78 -7,27
Rossi RSID3 8,27 4,78 Usiminas USIM5 10,25 -6,99
Light LIGT3 26,05 4,66 TIM TIMP3 10,5 -6,75
GOL GOLL4 10,54 3,84 Duratex DTEX3 10,51 -5,74
Brookfield BISA3 5,18 2,57 Vanguarda Agro VAGR3 0,36 -5,26
Renner LREN3 61,6 2,33 Brasil Foods BRFS3 34,04 -5,02

Construção civil nas alturas

As ações de construção civil brilharam no ranking das maiores altas do Ibovespa. “Grande parte dessa alta aconteceu com as expectativas na mudança da poupança, que se concretizaram na noite de ontem”, afirma João Pedro Brugger, analista da Leme Investimentos.

As alterações anunciadas abrem espaço para uma queda maior da Selic neste ano, o que poderia aumentar o crédito ao consumidor na compra de imóveis e essa expectativa já é suficiente para levar alta aos papéis.

Além desse fundamento, a alta tem um motivo técnico também impulsionando. “Em 2011 e um pouco neste ano essas ações caíram muito, então também há um fator de correção no preço”, diz Leonardo Zanfelicio, analista da corretora Concórdia.


MMX passa Marfrig no final do pregão
Os papéis da MMX tiveram a maior queda da semana, passando os papéis da Marfrig nos últimos minutos do pregão. Até então, era o frigorífico que se destacava entre as principais quedas.

As últimas notícias sobre a MMX são analisadas positivamente. A empresa recebeu na semana passada licença para expandir a unidade Serra Azul, algo que foi bem avaliado por Felipe Hirai, analista do Bank of America Merrill Lynch. “Achamos positivo ao passo de que isso reduz os riscos de execução, mas a notícia já está bem precificada na ação”, afirmou o analista em relatório enviado para clientes.

Apesar disso, o papel caiu no pregão e terminou como a maior queda da semana.

Sobre a Marfrig, um analista que preferiu não se identificar disse que os resultados da Brasil Foods, divulgados na última sexta-feira, podem ter influenciado nesse desempenho.

Isso porque, segundo ele, a Brasil Foods tem margens muito melhores que as da Marfrig e mesmo assim apresentou resultados ruins. O lucro líquido da empresa, por exemplo, caiu 60% sobre o mesmo período do ano passado. O balanço da concorrente assustou investidores sobre o que a Marfrig possa apresentar.

Além disso, destacou o analista, a alta dívida da Marfrig continua sendo um motivo que pesa negativamente nas ações.

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