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As 10 ações que mais ganharam com o “presente” do Copom

Corte inesperado no juro animou os investidores e a bolsa disparou 2,8%

Tombini talvez passe novamente a ser conhecido como “Pombini”, apelido que ganhou de desafetos a partir de 2005, quando passou a integrar o Copom (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 18h49.

São Paulo – A decisão inesperada do Banco Central de cortar o juro básico da economia brasileira em 0,5 ponto percentual na noite de ontem foi um alento aos investidores nesta quinta-feira. A redução da Selic para 12% ao ano fez com que a Bovespa subisse 2,87% e se descolasse dos principais mercados no mundo. Em NY, o Dow Jones, por exemplo, recuou 1,03%. Na Alemanha, o DAX 30 caiu 0,94%.

O Comitê de Política Monetária (Copom), liderado por Alexandre Tombini, afirmou que a decisão foi tomada para mitigar os efeitos de um ambiente global mais restritivo. Segundo o Copom, que tomou a decisão por 5 votos a 2 (que defendiam a manutenção), o ajuste “moderado” da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012.

O comunicado mais longo do que o habitual disse ainda que a crise externa pode chegar ao Brasil por vários canais, como a “corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários”. A notícia veio como uma bomba para as planilhas dos economistas, que agora refazem os cálculos e preveem um grande ciclo de afrouxamento monetário.

Tombini talvez passe novamente a ser conhecido como “Pombini”, apelido que ganhou de desafetos a partir de 2005, quando passou a integrar o Copom. O termo “pomba” é usado no mercado financeiro para classificar os economistas que assumem uma abordagem menos agressiva. Os falcões, ao contrário, têm um viés mais duro quando veem uma ameaça à inflação.

As ações das empresas ligadas ao setor de consumo, construção civil e bancos dispararam com o “presente” do Copom. Os analistas do Bank of America Merrill Lynch, em relatório publicado antes da decisão, disseram que o corte incentiva uma maior participação do setor privado nos projetos de infraestrutura com os prazos mais longos e os juros menores. As companhias voltadas ao consumo doméstico ganham com o aumento da renda e do crédito.

Confira a lista das 10+ desta quinta-feira:

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EmpresaCódigoPreço (R$)Var. (%)
B2WBTOW317,48,41%
BM&FbovespaBVMF310,18,25%
GafisaGFSA387,53%
RossiRSID313,117,46%
BradescoBBDC430,237,39%
PDGPDGR38,47,28%
Itaú UnibancoITUB430,86,83%
DuratexDTEX311,426,83%
MarfrigMRFG38,26,63%
Banco do BrasilBBAS328,356,10%

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São Paulo – A decisão inesperada do Banco Central de cortar o juro básico da economia brasileira em 0,5 ponto percentual na noite de ontem foi um alento aos investidores nesta quinta-feira. A redução da Selic para 12% ao ano fez com que a Bovespa subisse 2,87% e se descolasse dos principais mercados no mundo. Em NY, o Dow Jones, por exemplo, recuou 1,03%. Na Alemanha, o DAX 30 caiu 0,94%.

O Comitê de Política Monetária (Copom), liderado por Alexandre Tombini, afirmou que a decisão foi tomada para mitigar os efeitos de um ambiente global mais restritivo. Segundo o Copom, que tomou a decisão por 5 votos a 2 (que defendiam a manutenção), o ajuste “moderado” da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012.

O comunicado mais longo do que o habitual disse ainda que a crise externa pode chegar ao Brasil por vários canais, como a “corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários”. A notícia veio como uma bomba para as planilhas dos economistas, que agora refazem os cálculos e preveem um grande ciclo de afrouxamento monetário.

Tombini talvez passe novamente a ser conhecido como “Pombini”, apelido que ganhou de desafetos a partir de 2005, quando passou a integrar o Copom. O termo “pomba” é usado no mercado financeiro para classificar os economistas que assumem uma abordagem menos agressiva. Os falcões, ao contrário, têm um viés mais duro quando veem uma ameaça à inflação.

As ações das empresas ligadas ao setor de consumo, construção civil e bancos dispararam com o “presente” do Copom. Os analistas do Bank of America Merrill Lynch, em relatório publicado antes da decisão, disseram que o corte incentiva uma maior participação do setor privado nos projetos de infraestrutura com os prazos mais longos e os juros menores. As companhias voltadas ao consumo doméstico ganham com o aumento da renda e do crédito.

Confira a lista das 10+ desta quinta-feira:

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B2WBTOW317,48,41%
BM&FbovespaBVMF310,18,25%
GafisaGFSA387,53%
RossiRSID313,117,46%
BradescoBBDC430,237,39%
PDGPDGR38,47,28%
Itaú UnibancoITUB430,86,83%
DuratexDTEX311,426,83%
MarfrigMRFG38,26,63%
Banco do BrasilBBAS328,356,10%
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