No mercado oficial, a moeda teve uma cotação estável na quarta-feira, a 9,17 pesos o dólar (Banknote World)
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2015 às 16h34.
O chefe do Gabinete da Argentina, Aníbal Fernández, descartou nesta quinta-feira a possibilidade de uma desvalorização drástica da moeda diante das agitações no mercado de câmbio em meio à campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 25 de outubro.
"As pessoas que criam esse tipo de turbulência (...) esperam que, em algum momento, seja tomada uma decisão com essas características. Não esperem por uma desvalorização", alertou Fernández em uma coletiva de imprensa.
Essa semana houve uma forte instabilidade cambial, com o aumento do preço do dólar no mercado paralelo a três semanas das eleições primárias obrigatórias de 9 de agosto para a votação de outubro.
No mercado oficial, a moeda teve uma cotação estável na quarta-feira, a 9,17 pesos o dólar, e caiu 19 centavos no mercado paralelo (14,90 pesos) depois de ter passado da barreira dos 15 pesos na terça-feira, quando avançou 54 centavos.
Fernández atribuiu o brusco movimento à ação de "um grupo de especuladores" no mercado cambial.
A moeda argentina tem sofrido minidesvalorizações periódicas e no último mês perdeu 1,09% de seu valor.
As reservas do Banco Central chegaram aos 33,913 bilhões de dólares na quarta-feira, seu nível mais alto desde 2013, segundo o balanço da autoridade monetária.