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Apple é investigada por evasão de um bilhão de euros

Os investigadores suspeitam que a companhia californiana tenha evitado pagar 206 milhões de euros em 2010 e mais de 853 milhões em 2011 por meio de impostos

Apple: promotoria considera que a Apple Itália não só se utiliza do canal de vendas, mas tributa ali a maior parte de suas operações (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 14h44.

Roma - A promotoria de Milão investiga a Apple de evasão de cerca de um bilhão de euros relativo a impostos devidos e não recolhidos em 2010 e 2011.

Os investigadores suspeitam que a companhia californiana tenha evitado pagar 206 milhões de euros em 2010 e mais de 853 milhões em 2011 através de métodos irregulares na base tributável fiscal em sua declaração ao fisco da Itália pelas atividades econômicas no país.

A notícia da investigação foi adiantada no site da revista "L"Espresso", que afirmou estarem sob investigação dois diretores da empresa, que não tiveram os nomes publicados.

Segundo a hipótese trabalhada pela promotoria, a Apple escondeu do fisco italiano aproximadamente 1,06 bilhão de euros de lucros conseguidos na Itália e contabilizados pela sua subsidiária Apple Sales International na Irlanda, país onde as empresas tecnológicas contam com uma legislação mais favorável.

Com base nesta investigação, a polícia aprendeu na sede da Apple na praça San Babila, em Milão, equipamentos de informática e telefones em busca de provas.

A promotoria considera que a Apple Itália não só se utiliza do canal de vendas, assistência e serviços adicionais da companhia irlandesa, mas tributa ali a maior parte de suas operações.

"L"Espresso" afirma que já no passado se abriu uma investigação da Apple na Itália por supostos delitos fiscais que acabou sendo arquivada.

A advogada responsável pela defesa dos dois diretores investigados é Paola Severino, ex-ministra da Justiça do Governo de Mario Monti.

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Roma - A promotoria de Milão investiga a Apple de evasão de cerca de um bilhão de euros relativo a impostos devidos e não recolhidos em 2010 e 2011.

Os investigadores suspeitam que a companhia californiana tenha evitado pagar 206 milhões de euros em 2010 e mais de 853 milhões em 2011 através de métodos irregulares na base tributável fiscal em sua declaração ao fisco da Itália pelas atividades econômicas no país.

A notícia da investigação foi adiantada no site da revista "L"Espresso", que afirmou estarem sob investigação dois diretores da empresa, que não tiveram os nomes publicados.

Segundo a hipótese trabalhada pela promotoria, a Apple escondeu do fisco italiano aproximadamente 1,06 bilhão de euros de lucros conseguidos na Itália e contabilizados pela sua subsidiária Apple Sales International na Irlanda, país onde as empresas tecnológicas contam com uma legislação mais favorável.

Com base nesta investigação, a polícia aprendeu na sede da Apple na praça San Babila, em Milão, equipamentos de informática e telefones em busca de provas.

A promotoria considera que a Apple Itália não só se utiliza do canal de vendas, assistência e serviços adicionais da companhia irlandesa, mas tributa ali a maior parte de suas operações.

"L"Espresso" afirma que já no passado se abriu uma investigação da Apple na Itália por supostos delitos fiscais que acabou sendo arquivada.

A advogada responsável pela defesa dos dois diretores investigados é Paola Severino, ex-ministra da Justiça do Governo de Mario Monti.

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