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Após semana de ganhos, Bovespa abre em alta

Apesar do feriado na quarta-feira, o Ibovespa acumula alta de 6,55% na semana e hoje deve seguir no campo positivo, na esteira dos mercados internacionais

Ibovespa teve leve alta de 0,14% na abertura, aos 54.678 pontos (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

Ibovespa teve leve alta de 0,14% na abertura, aos 54.678 pontos (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 10h46.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) promete fechar a semana em grande estilo, após ter registrado ganhos em todas as sessões até aqui. Apesar do feriado na quarta-feira, o índice Bovespa (Ibovespa) acumula alta de 6,55% na semana e hoje deve seguir no campo positivo, na esteira dos mercados internacionais. Às 10h05, Ibovespa tinha leve alta de 0,14%, aos 54.678 pontos.

Apesar de a agência de classificação de risco S&P ter rebaixado ontem o rating da Espanha, os mercados na Europa se apegam à esperança de adoção de novas medidas de combate à crise. Uma das possibilidades, ainda em estágio inicial de debate, é a expansão dos recursos de empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a crise da dívida europeia, como parte de um acordo global do G-20 no próximo mês. A questão será discutida hoje e amanhã por representantes do G-20, na França.

O balanço do Google, divulgado ontem após o fechamento dos mercados americanos, também contribui para o clima positivo no exterior. A companhia anunciou um aumento de 26% no lucro líquido no terceiro trimestre, para US$ 2,73 bilhões (US$ 8,33 por ação). Nesta manhã, as ações do Google avançavam mais de 7% no pré-mercado de Nova York.

"A abertura da Bovespa aparentemente será tranquila, acompanhando os mercados lá fora. As ações de mineradoras estão subindo no exterior, o que serve de indicação para as ações do setor aqui também", citou um operador de renda variável ouvido nesta manhã pela reportagem. Segundo ele, a notícia do rebaixamento da Espanha não trouxe novidades para o cenário. "Todo mundo já sabia. Todo mundo já sabe que a Europa tem problemas", disse. Por isso, o mercado se apega às esperanças de resgate na Europa.

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