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Após criptomoedas, menções à maconha disparam junto com ações

Mas o caminho para a riqueza das ações do setor de maconha está longe de ser uma escalada em linha reta

Maconha: entusiasmo com as ações das empresas ligadas à febre da erva está fazendo os preços subirem (Getty Images/Getty Images)

Karla Mamona

Publicado em 20 de setembro de 2018 às 15h29.

(Bloomberg) -- Quando termina um frenesi especulativo, surge outro das cinzas do anterior.

A Maconha SA está ganhando mais manchetes que a Criptomoeda Corp. já que o entusiasmo com as ações das empresas ligadas à febre da erva está fazendo os preços subirem.

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As referências a “cannabis” em artigos noticiosos quase dobraram a quantidade de menções a “crypto” na quarta-feira, segundo dados de fontes selecionadas e compiladas pela Bloomberg.

Peter Atwater, presidente da Financial Insyghts, disse que dados do Google Trends mostram que o aumento real no interesse “se dá entre os novatos que querem saber como comprar” ações de empresas do setor de maconha.

Mas o caminho para a riqueza das ações do setor de maconha está longe de ser uma escalada em linha reta, e há uma série de armadilhas pela frente. Só na quarta-feira, as ações da Tilray quase dobraram, foram suspensas em diversas ocasiões, mergulharam no vermelho e avançaram rumo a uma alta de 40 por cento nos últimos 20 minutos da sessão.

As referências a criptomoedas em artigos noticiosos nos últimos 12 meses acompanharam, no geral, a volatilidade dos ativos digitais. A volatilidade realizada de 30 dias do bitcoin caiu para perto de seu nível mais baixo nos últimos 12 meses. Desde janeiro de 2014 o bitcoin não mostra tanta volatilidade quanto a Tilray da atualidade.

Isso gera a suspeita de que possivelmente ouviremos muito mais a respeito desse setor extremamente imprevisível no futuro.

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