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Após ir abaixo de R$3,20, dólar atrai compradores e fecha em alta

Embora o movimento tenha sido contido pelo recuo da moeda no exterior, o dólar avançou 0,26 por cento, a 3,2359 reais na venda

Dólar: entre o final da semana passada e a mínima desse pregão, a moeda norte-americana perdeu 10 centavos de real (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

Dólar: entre o final da semana passada e a mínima desse pregão, a moeda norte-americana perdeu 10 centavos de real (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 17h14.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2018 às 17h21.

São Paulo - O dólar tentou dar continuidade à queda da véspera, mas depois de cair abaixo de 3,20 reais mais cedo atraiu compradores e terminou a quinta-feira em alta, embora o movimento tenha sido contido pelo recuo da moeda no exterior.

O dólar avançou 0,26 por cento, a 3,2359 reais na venda, depois de despencar 2,27 por cento na véspera e atingir 3,1989 reais na mínima dessa sessão. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,35 por cento.

"O dólar ficou barato e trouxe importadores e investidores ao mercado", afirmou o gestor de uma corretora nacional.

Entre o final da semana passada e a mínima desse pregão, a moeda norte-americana perdeu 10 centavos de real, variação considerável e rápida, que acabou por atrair compradores.

A cena externa estava mais tranquila depois das fortes correções recentes com temores de que a inflação estava ganhando muito fôlego nos Estados Unidos, o que poderia levar o Federal Reserve, banco central do país, a elevar os juros mais rapidamente, algo que poderia afetar o fluxo global de capitais.

A moeda norte-americana cedia ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano e a lira turca.

"O rali global parece ter retomado sua trajetória altista, consolidando a leitura de que a forte volatilidade... foi mais uma correção e acomodação do mercado do que a iminência de algo mais preocupante", trouxe a corretora H.Commcor em nota.

Pesquisa Reuters junto a economistas mostrou que a probabilidade de mais de três altas de juros na maior economia do mundo neste ano aumentou, apesar de ainda ser minoritária.

O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 9.500 contratos de swap cambial tradicional --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem do vencimento de março. Desta forma, já rolou 2,375 bilhões de dólares do total de 6,154 bilhões de dólares que vencem no mês que vem.

Mantido esse volume diário até o final do mês e vendendo os lotes todos, rolará integralmente os swaps que vencem no início do mês que vem.

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