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Ágora rebaixa estimativas para ação da HRT em 32%

Analista vê um risco maior após novos detalhes de acordo com a TNK-BP

As ações da HRT acumulam uma desvalorização de 16% em janeiro e de 74% em doze meses (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 12h08.

São Paulo – A Ágora Corretora rebaixou em 32% o preço-alvo para as ações da HRT ( HRTP3 ), que passou de 2152 reais para 1448 reais, mostra um relatório publicado nesta terça-feira. O potencial de valorização é de 206% e a recomendação continua em compra. O analista Luiz Otávio Broad refez os cálculos após a publicação de mais detalhes sobre um acordo com a russa TNK-BP para os blocos operados na bacia do Solimões, no Amazonas.

A terceira maior petrolífera da Rússia fechou em outubro um acordo para comprar 45% dos blocos na região por 1 bilhão de dólares. De acordo com o comunicado publicado nesta semana, a TNK-BP irá pagar o valor em cinco parcelas em um período de dois anos. A HRT ficará responsável pelos custos e investimentos que chegam a 260 milhões de dólares. Por outro lado, a russo pagará mais 250 milhões de dólares quando metas de desempenho forem atingidas.

“A mudança do acordo é negativa para a HRT, uma vez que ela só receberá os 250 milhões de dólares se todas as metas forem atingidas, o que parece difícil de ocorrer”, explica Broad. “Lembramos que o nível de risco dessa ação é bastante elevado”, ressaltou. As ações da HRT acumulam uma desvalorização de 16% em janeiro e de 74% em doze meses. O UBS também rebaixou o preço-alvo da empresa ontem, que passou de 925 reais para 460 reais.

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A terceira maior petrolífera da Rússia fechou em outubro um acordo para comprar 45% dos blocos na região por 1 bilhão de dólares. De acordo com o comunicado publicado nesta semana, a TNK-BP irá pagar o valor em cinco parcelas em um período de dois anos. A HRT ficará responsável pelos custos e investimentos que chegam a 260 milhões de dólares. Por outro lado, a russo pagará mais 250 milhões de dólares quando metas de desempenho forem atingidas.

“A mudança do acordo é negativa para a HRT, uma vez que ela só receberá os 250 milhões de dólares se todas as metas forem atingidas, o que parece difícil de ocorrer”, explica Broad. “Lembramos que o nível de risco dessa ação é bastante elevado”, ressaltou. As ações da HRT acumulam uma desvalorização de 16% em janeiro e de 74% em doze meses. O UBS também rebaixou o preço-alvo da empresa ontem, que passou de 925 reais para 460 reais.

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