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Ágora prevê quase 50% de alta para Gerdau

Crescimento da construção civil no país deve ampliar os ganhos da companhia

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 10h28.

A corretora Ágora está projetando uma valorização de quase 50% para as ações da Gerdau <a href="http://www.investinfo.com.br/abrilexame/Highlights.aspx?acao=GGBR4"><strong>(GGBR4)</strong></a> e da Gerdau Metalúrgica <a href="http://www.investinfo.com.br/abrilexame/Highlights.aspx?acao=GOAU4"><strong>(GOAU4)</strong></a> ainda neste ano. Em <a href="http://portalexame.com/static/aberto/relatorios/arquivos/agora_gerdau_270608.pdf" target="_blank"><strong>relatório</strong></a>, a instituição afirma que os papéis "deverão ser influenciados pelo cenário positivo para o segmento de construção civil no Brasil". As obras de infra-estrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que envolvem 392 bilhões de reais, e a expansão dos lançamentos imobiliários residenciais no país - que devem atingir 41,2 bilhões de reais em 2008 - fundamentam a análise da corretora.</p>

Para os papéis da Gerdau, é estimada uma alta de 48,9%, com preço-alvo em dezembro de 56,57 reais. Já para a Gerdau Metalúrgica, a expectativa é de que o preço da ação suba 48,8%, chegando a 75,69 reais.

Os negócios da companhia nos Estados Unidos, focados em infra-estrutura e no segmento não-residencial, não foram afetados pelo desaquecimento da economia. A Gerdau continua sendo transacionada com desconto em relação às suas concorrentes americanas e apresenta, na visão da Ágora, uma política atrativa de dividendos, com distribuição mínima de 30% do lucro líquido a cada três meses.

Os aumentos em torno de 180% no preço do carvão e os reajustes de 71% para o minério de ferro em 2008 e mais 30% em 2009 devem ampliar os custos da empresa, mas sem impactar em seus ganhos. Além de ser beneficiada pela crescente demanda - que neste ano já é 26,4% maior que em 2007 -, a Gerdau deve ter seus lucros impulsionados por novos reajustes no aço. O primeiro, de 13%, está previsto para o segundo semestre deste ano. Em 2009, os preços devem subir mais 8,2%.

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