Mercados

Agência de classificação chinesa dá pior nota possível à Grécia

Dagong rebaixou a nota da dívida soberana da Grécia do nível CCC para C com perspectiva negativa, a pior avaliação possível na escala

A agência de classificação de risco justificou que o rebaixamento "reflete a deterioração que a situação econômica e fiscal da Grécia sofreu desde junho" (Garth Burger/Stock.xchng)

A agência de classificação de risco justificou que o rebaixamento "reflete a deterioração que a situação econômica e fiscal da Grécia sofreu desde junho" (Garth Burger/Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 05h18.

Pequim - A agência de qualificação de risco chinesa Dagong rebaixou a nota da dívida soberana da Grécia do nível CCC para C com perspectiva negativa, a pior avaliação possível na escala da empresa.

Em comunicado, a Dadong justificou que o rebaixamento 'reflete a deterioração que a situação econômica e fiscal da Grécia sofreu desde junho', mês em que a agência já tinha reduzido o rating grego de BB para CCC.

A Dagong, uma agência fundada em 1994 mas que só neste ano ganhou relevância na imprensa chinesa, indica também que o novo plano de resgate financeiro aprovado pela União Europeia para a Grécia 'não pode devolver a solvência grega a médio ou longo prazo'.

'Dado que o país perdeu completamente sua solvência, deve se preparar para uma reestruturação maciça de sua dívida', ressalta a agência, que prevê uma contração de 7,8% da economia grega para 2011, 7,2% para 2012 e 6,8% para 2013.

A Dagong ficou conhecida internacionalmente em agosto, quando rebaixou a avaliação da dívida americana de A+ para A com perspectiva negativa, depois que o governo dos Estados Unidos teve dificuldades para conseguir um acordo no Parlamento para aumentar o teto do endividamento público.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingÁsiaChinaCrise econômicaCrise gregaCrises em empresasEuropaGréciaMercado financeiroPiigsRating

Mais de Mercados

Warren Buffett revela o que será feito com sua fortuna após sua morte

"Alta não é exagerada e dólar pode ir a R$ 6 se o governo não mudar o discurso", diz Alfredo Menezes

Entenda por que o México é um dos principais beneficiados da alta do dólar

Ibovespa fecha em queda com déficit pior que o esperado; dólar sobe e e renova máxima no ano

Mais na Exame