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Ações sobem, de olho na Ucrânia e em dados dos EUA

Apetite por risco permaneceu contido diante da ameaça de violência entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia


	Bolsa de Londres: índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,5 por cento, a 1.319 pontos, depois de recuperar as perdas
 (Jason Alden/Bloomberg)

Bolsa de Londres: índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,5 por cento, a 1.319 pontos, depois de recuperar as perdas (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 15h05.

São Paulo - Dados econômicos fortes sobre os Estados Unidos ajudaram o principal índice acionário europeu a interromper três dias de queda nesta segunda-feira, mas o apetite por risco permaneceu contido diante da ameaça de violência entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,5 por cento, a 1.319 pontos, depois de recuperar as perdas após fortes resultados do banco norte-americano Citigroup e dados melhores do que o esperado de vendas no varejo nos Estados Unidos.

O lucro líquido trimestral do Citigroup C.N cresceu 4 por cento apoiado em perdas menores com ativos que compensaram queda na receita e no lucro gerado por negócios com corretagem de títulos e empréstimos.

Já as vendas no varejo dos EUA registraram a maior alta em 1 ano e meio em março, no mais recente sinal de que a economia está se livrando de sua fraqueza induzida pelo clima e caminhando à aceleração no segundo trimestre.

Papéis cíclicos tiveram desempenho pior do que o dos principais índices, uma vez que as tensões na Ucrânia e a volatilidade nos mercados globais levou investidores a adotarem postura mais cautelosa e embolsar lucros dos papéis que mais subiram nos últimos nove meses.

Setores que mais dependem da atividade econômica, como viagem e lazer, tecnologia e serviços financeiros tombaram, entre 1 e 1,2 por cento. Os três setores acumularam alta de entre 15 e 30 por cento no ano passado.

Mas as bolsas foram impulsionadas pelo avanço de setores cujos resultados têm menos exposição às flutuações do ciclo econômico, como alimentos e bebidas, que subiu 1 por cento.

"Com projeções de lucro não tão boas para 2014, as pessoas estão avaliando os preços", disse o estrategista internacional de investimentos do deVere Group, Tom Elliott. "Isso favorece ações defensivas às custas de setores cíclicos".

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