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Ações sobem antes de decisão do BCE

Ações europeias subiam nesta quinta-feira, impulsionadas por sinais crescentes de uma recuperação econômica global


	Presidente do BCE, Mario Draghi: atenção dos investidores estará sobre a entrevista de Draghi, em que ele pode tentar amortecer as expectativas de um aumento nas taxas de juros
 (Lisi Niesner/Reuters)

Presidente do BCE, Mario Draghi: atenção dos investidores estará sobre a entrevista de Draghi, em que ele pode tentar amortecer as expectativas de um aumento nas taxas de juros (Lisi Niesner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 08h19.

São Paulo - As ações europeias subiam nesta quinta-feira, impulsionadas por sinais crescentes de uma recuperação econômica global, embora os ganhos fossem limitados antes da entrevista à imprensa do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi Às 7h32, o índice FTSEurofirst 300 operava em alta de 0,32 por cento, a 1.218 pontos, ganhando terreno pelo segundo dia consecutivo depois de ter atingido seu maior nível desde 27 de agosto.

O BCE deve manter as taxas de juros, com a decisão sendo divulgada às 8h45 (horário de Brasília), mas a atenção dos investidores estará sobre a entrevista de Draghi, em que ele pode tentar amortecer as expectativas de um aumento nas taxas de juros.

"As pessoas estão esperando por pistas dos bancos centrais e não há uma tendência real no mercado neste momento", afirmou o vice-chefe da empresa de pesquisa 2Bremans Guillaume Dumans.

"Sempre há bons níveis intradia, mas isso é para movimentos táticos de curto prazo e recomendamos permanecer líquido".

A Telecom Italia estava entre as principais altas, subindo 5,36 por cento, devido a novas especulações de fusão e aquisição.

Apesar dos ganhos do dia, o FTSEurofirst 300 ainda está em queda de cerca de 1,7 por cento desde meados de agosto, uma vez que as preocupações sobre uma possível ação militar norte-americana na Síria, bem como expectativas de redução das medidas de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, levavam os investidores a embolsar lucros.

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