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Ações que podem disparar com a entrada de dinheiro chinês

OGX e HRT podem subir forte no curto prazo com a venda de partes dos blocos exploratórios

Chinesa Sinopec comprou 40% da Repsol Brasil em 2010 por US$ 7,1 bilhões
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 11h43.

 São Paulo – Os chineses estão sedentos por petróleo e é essa sede que pode levar as ações da OGX (OGXP3) e HRT Participações (HRTP3) a uma forte alta no curto prazo. As empresas já anunciaram a intenção de vender parte dos blocos de exploração que detêm no Brasil e que estão em negociações com vários interessados.</p> 

Na semana passada, a gigante chinesa de petróleo China National Offshore (CNOOC) afirmou que pretende gastar entre US$ 121 a US$ 151 bilhões até 2015 na compra de empresas estrangeiras de empresas de petróleo e no investimento em produção nova, o que reacende a expectativa por um novo movimento de fusão ou aquisição no setor no Brasil.

No ano passado, a Repsol Brasil – que estava com um pedido de oferta inicial de ações – vendeu 40% da empresa por US$ 7,1 bilhões, o que corresponde a 15 dólares por barril de óleo equivalente. Em relatório publicado hoje, a equipe do Santander revelou cálculos do potencial de valorização das ações da OGX e da HRT caso elas vendam parte das suas operações.

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“Um farm-out em potencial para a OGX e a HRT podem ser catalisadores chave para essas ações no curto prazo, em nossa visão”, afirmam os analistas Christian Audi e Vicente Falanga Neto. Segundo eles, as ações da OGX negociam hoje a um valor de US$ 4 a US$ 6 o barril de óleo equivalente, enquanto os papéis da HRT são negociados a US$ 4,10.

Desta forma, segundo o Santander, uma possível venda poderia levar uma alta de 41% a 105% para as ações da OGX. Para a HRT, a variação ficaria entre -2% e 34%. A recomendação para os papéis da OGX é de compra, com um preço-alvo de 33 reais. Os papéis da HRT também possuem a indicação de compra, com um preço-alvo de 1.980 reais.

Listada na bolsa desde outubro deste ano, a HRT é uma empresa brasileira em caráter pré-operacional, porém em uma fase ainda mais inicial que a da OGX Petróleo, de Eike Batista. A empresa captou aproximadamente 2,6 bilhões de reais no IPO e possui reservas na Bacia do Solimões e na Namíbia. A OGX ainda não deu data sobre a possível venda, mas disse em nota que “o processo de venda de participação minoritária (farm‐out) nos blocos na bacia de Campos segue em andamento durante o ano de 2011”.

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