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Ações ON e PNA de Esteves foram convertidas em PNB

O BTG destaca ainda que esse dispositivo no estatuto social está presente e não foi modificado desde a oferta pública inicial de units das Companhias, em 2012

André Esteves, do BTG Pactual: ainda no documento, o BTG frisa que os "Top Seven Partners" sempre foram signatários (Gustavo Kahil/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 15h03.

São Paulo - O BTG Pactual esclarece que a mudança do controle do BTG Pactual ocorreu com a conversão das ações ordinárias e preferenciais classe A de emissão do BTG Pactual Holding e de propriedade de André Esteves , preso desde a última quarta-feira, em ações preferenciais classe B, conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência EStado.

Ao mesmo tempo, conforme o documento, foram convertidas as ações preferenciais classe B de emissão do BTG Pactual Holding e de propriedade do 'Top Seven Partners', grupo formado por Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Pérsio Arida, Antonio Porto Filho, James de Oliveira, Renato dos Santos e Guilherme Paes, em ações ordinárias da holding.

"Adicionalmente, de forma a consolidar um bloco único perante o Banco Central do Brasil, as ações ordinárias de propriedade dos Top Seven Partners foram capitalizadas em uma sociedade holding que será detentora da maioria das ações ordinárias da BTG Pactual Holding", explica a instituição financeira no documento em que esclareceu o fato relevante divulgado nesta quarta-feira, 2, antes da abertura do pregão.

O BTG resumiu que a permuta consistiu na troca de uma ação ordinária para uma ação preferencial classe B; uma ação preferencial classe B para uma ação ordinária; e uma ação preferencial classe A para uma ação preferencial classe B.

O BTG frisa ainda que a operação não engatilha ofertas públicas aos demais acionistas, tendo em vista o "Capítulo XIV do estatuto social do Banco BTG Pactual S.A., que dispõem que Partners, grupo de Partners ou uma Sociedade Holding de Partners não serão considerados um 'Adquirente do Controle' para fins do referido estatuto social".

O BTG destaca ainda que esse dispositivo no estatuto social está presente e não foi modificado desde a oferta pública inicial de units das Companhias, em 2012.

Ainda no documento, o BTG frisa que os "Top Seven Partners" sempre foram signatários

dos acordos de acionistas das companhias e que o partnership "continua a figurar como o controlador exclusivo das companhias sendo que a BTG Pactual Holding S.A. - veículo detido exclusivamente pelo Partnership - continua como controlador do Banco BTG Pactual S.A., com participação atual nas Companhias de mais de 70%".

Conforme o Broadcast noticiou, Esteves, assim, segue como acionista do banco.

Fontes disseram ainda que os sete sócios citados acima passam a ter, com essa transação, a mesma quantidade de ações ordinárias, que são aquelas com direito a voto, o que lhes garante o mesmo peso na tomada de decisão.

Segundo informações que constam no site do BTG, a partnership é formada por 64 sócios.

Às 14h30, a unit do BTG Pactual saiu de leilão em queda de 1,53%, a R$ 19,99.

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São Paulo - O BTG Pactual esclarece que a mudança do controle do BTG Pactual ocorreu com a conversão das ações ordinárias e preferenciais classe A de emissão do BTG Pactual Holding e de propriedade de André Esteves , preso desde a última quarta-feira, em ações preferenciais classe B, conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência EStado.

Ao mesmo tempo, conforme o documento, foram convertidas as ações preferenciais classe B de emissão do BTG Pactual Holding e de propriedade do 'Top Seven Partners', grupo formado por Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Pérsio Arida, Antonio Porto Filho, James de Oliveira, Renato dos Santos e Guilherme Paes, em ações ordinárias da holding.

"Adicionalmente, de forma a consolidar um bloco único perante o Banco Central do Brasil, as ações ordinárias de propriedade dos Top Seven Partners foram capitalizadas em uma sociedade holding que será detentora da maioria das ações ordinárias da BTG Pactual Holding", explica a instituição financeira no documento em que esclareceu o fato relevante divulgado nesta quarta-feira, 2, antes da abertura do pregão.

O BTG resumiu que a permuta consistiu na troca de uma ação ordinária para uma ação preferencial classe B; uma ação preferencial classe B para uma ação ordinária; e uma ação preferencial classe A para uma ação preferencial classe B.

O BTG frisa ainda que a operação não engatilha ofertas públicas aos demais acionistas, tendo em vista o "Capítulo XIV do estatuto social do Banco BTG Pactual S.A., que dispõem que Partners, grupo de Partners ou uma Sociedade Holding de Partners não serão considerados um 'Adquirente do Controle' para fins do referido estatuto social".

O BTG destaca ainda que esse dispositivo no estatuto social está presente e não foi modificado desde a oferta pública inicial de units das Companhias, em 2012.

Ainda no documento, o BTG frisa que os "Top Seven Partners" sempre foram signatários

dos acordos de acionistas das companhias e que o partnership "continua a figurar como o controlador exclusivo das companhias sendo que a BTG Pactual Holding S.A. - veículo detido exclusivamente pelo Partnership - continua como controlador do Banco BTG Pactual S.A., com participação atual nas Companhias de mais de 70%".

Conforme o Broadcast noticiou, Esteves, assim, segue como acionista do banco.

Fontes disseram ainda que os sete sócios citados acima passam a ter, com essa transação, a mesma quantidade de ações ordinárias, que são aquelas com direito a voto, o que lhes garante o mesmo peso na tomada de decisão.

Segundo informações que constam no site do BTG, a partnership é formada por 64 sócios.

Às 14h30, a unit do BTG Pactual saiu de leilão em queda de 1,53%, a R$ 19,99.

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