Mercados

Bolsas europeias fecham estáveis, mas italiana cai por Renzi

Índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, teve oscilação negativa de 0,07 por cento, para 1.305 pontos


	 

	Bolsa de Milão: índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,29 por cento, para 20.976 pontos (REUTERS/Alessandro Garofalo)

  Bolsa de Milão: índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,29 por cento, para 20.976 pontos (REUTERS/Alessandro Garofalo)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 16h12.

As ações europeias fecharam praticamente estáveis nesta quarta-feira, mas a bolsa italiana recuou com forte volume de negociações após o primeiro-ministro Matteo Renzi afirmar que o limite de déficit orçamentário de 3 por cento da União Europeia está ultrapassado.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, teve oscilação negativa de 0,07 por cento, para 1.305 pontos.

Ações de seguradoras britânicas também fecharam no vermelho, pressionadas pelos planos do governo de descartar a exigência de que recursos de fundos de pensão sejam usados para comprar seguros. O papel da Legal & General tombou 8,4 por cento e a ação da Aviva perdeu 5,1 por cento após o ministro das Finanças, George Osborne, anunciar o plano como parte do orçamento do Reino Unido.

Mineradoras perderam terreno novamente, com o papel da Antofagasta recuando 5,3 por cento, acompanhando os preços do cobre, que atingiram a mínima em 3 anos e meio nesta quarta-feira em meio a preocupações sobre crescimento mais fraco e crédito mais apertado na China.

O índice italiano FTSEMib caiu 0,29 por cento, com volume de negociação mais de duas vezes o volume médio diário dos últimos três meses, reduzindo recentes ganhos. Os papéis de Generali, UniCredit e Telecom Italia fecharam em baixa de 0,8 a 1,1 por cento.

Renzi disse ao parlamento italiano nesta quarta-feira que o atual teto orçamentário da UE "é, objetivamente, um parâmetro anacrônico". Contudo, ele acrescentou que respeitaria as promessas da Itália de permanecer dentro do limite. A Comissão da UE havia expressado preocupação com a possibilidade de que a Itália não cumpra a meta.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,49 por cento, a 6.573 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,37 por cento, para 9.277 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,12 por cento, para 4.308 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,29 por cento, para 20.976 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,42 por cento, para 10.093 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,05 por cento, para 7.512 pontos.

Acompanhe tudo sobre:CACDAXFTSEMercado financeiro

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame