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Ações europeias atingem máxima de 6 anos e meio

Alta acontece depois que o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros e revelou planos para comprar ativos


	Bolsa de Londres: o FTSE-100 subiu 1,12%, a 1.400 pontos, após atingir o maior nível desde 2008
 (REUTERS/Paul Hackett)

Bolsa de Londres: o FTSE-100 subiu 1,12%, a 1.400 pontos, após atingir o maior nível desde 2008 (REUTERS/Paul Hackett)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 14h55.

Londres - As ações europeias subiram nesta quinta-feira e o índice FTSEurofirst 300 atingiu no intradia a máxima em seis anos e meio, depois que o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros e revelou planos para comprar ativos na tentativa de elevar a inflação na zona do euro.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, subiu 1,12 por cento, a 1.400 pontos, após atingir no intradia o maior nível desde o começo de 2008.

O índice acumula alta de cerca de 8 por cento desde meados de agosto, antecipando as medidas do BCE.

O BCE surpreendeu e cortou as taxas de juros para as mínimas recordes e seu presidente, Mario Draghi, disse que a instituição começará a comprar empréstimos securitizados e bônus cobertos no mês que vem para ajudar a destravar empréstimos na zona do euro.

"Mesmo que estas medidas acabem não sendo tão eficazes como o BCE espera, isso não significa que as ações no médio a longo prazo não vão subir, porque novamente o mercado está inundado por liquidez e há poucas alternativas a ações", disse o operador sênior da Peregrine & Black Markus Huber.

O volume de negociação foi quase 40 por cento maior do que a média diária do FTSEurofirst 300 dos últimos três meses.

O amplo rali viu todos os índices setoriais do STOXX Europe 600 fecharem em território positivo, liderado por bancos, que devem se beneficiar vendendo títulos lastreados em ativos ao BCE.

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