Monte dei Paschi: adiamento da emissão custaria pelo menos 120 milhões de euros em pagamentos de taxas de juros e iria forçá-lo a renegociar (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 09h28.
Milão - As ações do conturbado banco italiano Monte dei Paschi di Siena caíam nesta sexta-feira com o aprofundamento das divergências entre a administração do banco e seu principal investidor sobre o momento para um vital aumento de capital.
O Conselho de Administração do banco disse na noite de quinta-feira que não havia concordado com a proposta do acionista, uma fundação sem fins lucrativos com estreitos laços políticos com a cidade de Siena, para adiar o aumento de capital de 3 bilhões de euros de janeiro para até depois de maio.
O banco disse que o adiamento da emissão custaria pelo menos 120 milhões de euros em pagamentos de taxas de juros e iria forçá-lo a renegociar com os bancos que haviam concordado em subscrever o aumento de capital no próximo mês.
Às 10h18 (horário de Brasília), a ação caía 2,58 por cento na bolsa de Milão.