Mercados

Ações do Bradesco sobem mais de 5% e impulsionam Ibovespa

Movimento pode estar relacionado com programa de recompra de papéis anunciado em dezembro


	Bradesco: papel do banco registrava alta de 5,5 por cento contra avanço de 1,33 por cento do Ibovespa às 16h47
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Bradesco: papel do banco registrava alta de 5,5 por cento contra avanço de 1,33 por cento do Ibovespa às 16h47 (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 16h02.

São Paulo - As ações preferenciais do Bradesco ampliaram a alta para mais de 5 por cento nesta quinta-feira, com forte volume de negócios, ajudando a impulsionar o principal índice brasileiro de ações na sessão.

Às 16h47, o papel subia 5,5 por cento, a 37,97 reais, a caminho de renovar sua máxima histórica de fechamento. O giro financeiro com o papel era de 438 milhões de reais. Enquanto isso, o Ibovespa avançava 1,33 por cento.

Fora do índice, as ações ordinárias do banco saltavam 5,5 por cento, a 37,00 reais.

Para o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, o forte movimento com os papéis pode estar relacionado ao anúncio, feito em 20 de dezembro, de que o Conselho de Administração do Bradesco aprovou a renovação do programa de recompra de ações da instituição.

"Com o alívio depois do acordo sobre o abismo fiscal nos Estados Unidos, o Bradesco pode ter entrado comprando ações e alimentando o mercado como um todo, com receio de que se o mercado firmar ele terá de pagar mais caro pelas ações", disse Santos.

O programa envolve a aquisição de até 15 milhões de ações --sendo 7,5 milhões ordinárias e 7,5 milhões preferenciais-- e terá duração de seis meses, informou na ocasião o Bradesco, segundo fato relevante enviado ao mercado.

Acompanhe tudo sobre:BancosBradescoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinançassetor-financeiro

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame