Mercados

TIM dispara após migração para o Novo Mercado da Bovespa

Papéis preferenciais serão convertidos em ordinários e terão direito a receber dividendos

Loja da TIM em São Paulo: no 3º tri, operadora ganhou 2,5 milhões de usuários (Lia Lubambo/EXAME)

Loja da TIM em São Paulo: no 3º tri, operadora ganhou 2,5 milhões de usuários (Lia Lubambo/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 10h43.

São Paulo – As ações da TIM disparam nesta sexta-feira após a empresa anunciar a intenção de migrar para o Novo Mercado, o nível mais elevado de governança corporativa da BM&FBovespa. Os papéis ordinários (TCSL3) chegaram a subir 9,8%, para 9 reais. Os preferenciais (TCSL4) avançaram para 7,75 reais, uma alta de 11,6%.

A companhia irá converter cada ação preferencial por 0,8406 ação ordinária. O cálculo foi realizado com a média ponderada dos preços de mercado de ambos os papéis nos últimos 60 dias. A partir de agora, no Novo Mercado, todos acionistas passarão a receber os dividendos e a fazer parte do programa de ADRs (American Depositary Receipts) da TIM.

“Enxergamos a notícia como positiva para a Tim, uma vez que a unificação de suas ações no novo mercado aumentará sua liquidez, tanto no Brasil quanto nos EUA com maior emissão de ADRs. Além disso, fica assegurado a todos os acionistas o direito de 100% de tag along no caso de negociação do controle da empresa”, explica o analista Rafael Andreata, da Planner.

Em relatório, o Itaú BBA reforçou a recomendação de alocação acima da média para os papéis da TIM e disse que a notícia demonstra “o comprometimento da administração da TIM em não só destravar valor, mas em reforçar ainda mais o alinhamento de interesse com os acionistas minoritários”, afirmam os analistas Carlos Constantini e Susana Salaru.

Acompanhe tudo sobre:3GAçõesAnálises fundamentalistasEmpresasEmpresas abertasEmpresas italianasgestao-de-negociosGovernançaMercado financeiroOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTIM

Mais de Mercados

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais

Ex-presidente da Nissan, brasileiro Carlos Ghosn diz que fusão com Honda “não faz sentido”

Prosus compra a Decolar por US$ 1,7 bilhão e empresa sairá da bolsa de Nova York