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Ações da PT SGPS têm queda histórica na Bolsa de Lisboa

O declínio da PT SGPS no mercado acionário vem na esteira da confirmação de que o Ministério Público realizou buscas na sede da empresa

Portugal Telecom: durante sessão, ações chegaram à mínima histórica de 0,642 euro, com queda de 20,84% (Hugo Correia/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 15h09.

São Paulo - As ações da Portugal Telecom (PT SGPS) registraram nesta quarta-feira, 7, a maior a sua queda diária desde que os papéis passaram a ser negociados na Bolsa de Lisboa há mais de vinte anos.

As ações despencaram 19,48%, para a cotação de 0,653 euro.

O declínio da PT SGPS no mercado acionário vem na esteira da confirmação de que o Ministério Público realizou buscas na sede da empresa para investigar suspeitas de participação econômica em negócio e burla qualificada.

Durante a sessão, as ações chegaram à mínima histórica de 0,642 euro, com queda de 20,84%, mas reduziram parte das perdas antes do fim do dia.

De acordo com o Jornal de Negócios, a desvalorização da PT SGPS também foi influenciada pelo desempenho ruim das ações da Oi no pregão desta terça-feira no Brasil, quando as ações ordinárias da empresa caíram 15,48% (R$ 7,10) e as preferenciais recuaram 16,67 (R$ 6,55).

O inquérito contra a PT SGPS se refere ao empréstimo de 897 milhões de euros concedido à Rio Forte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES), que deu o calote no ano passado.

O não pagamento obrigou a Oi e a PT a alterarem as condições de sua fusão.

A PT SGPS (holding) detém 25,6% da Oi, que, por sua vez, é dona da PT.

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O declínio da PT SGPS no mercado acionário vem na esteira da confirmação de que o Ministério Público realizou buscas na sede da empresa para investigar suspeitas de participação econômica em negócio e burla qualificada.

Durante a sessão, as ações chegaram à mínima histórica de 0,642 euro, com queda de 20,84%, mas reduziram parte das perdas antes do fim do dia.

De acordo com o Jornal de Negócios, a desvalorização da PT SGPS também foi influenciada pelo desempenho ruim das ações da Oi no pregão desta terça-feira no Brasil, quando as ações ordinárias da empresa caíram 15,48% (R$ 7,10) e as preferenciais recuaram 16,67 (R$ 6,55).

O inquérito contra a PT SGPS se refere ao empréstimo de 897 milhões de euros concedido à Rio Forte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES), que deu o calote no ano passado.

O não pagamento obrigou a Oi e a PT a alterarem as condições de sua fusão.

A PT SGPS (holding) detém 25,6% da Oi, que, por sua vez, é dona da PT.

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