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Ações caem com nervosismo; PMI da China não impressiona

Recuo em Wall Street e nos preços de petróleo reavivaram o nervosismo de investidores sobre o crescimento global


	Bolsa de Hong Kong: às 7h42, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,20%
 (Jerome Favre/Bloomberg)

Bolsa de Hong Kong: às 7h42, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,20% (Jerome Favre/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 07h34.

Tóquio - As ações asiáticas fecharam em queda nesta quinta-feira depois que o recuo em Wall Street e nos preços de petróleo reavivaram o nervosismo de investidores sobre o crescimento global, com os dados que mostraram um cenário misto na atividade industrial chinesa não conseguindo impressionar mercados.

Às 7h42 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,20 por cento, enquanto o índice japonês Nikkei fechou com queda de 0,37 por cento.

Turbulências têm tomado conta dos mercados mundiais nas últimas semanas devido ao nervosismo sobre o crescimento global em desaceleração.

Investidores têm sido abalados, em particular, pela ameaça de recessão na Europa e a desaceleração da economia chinesa ao seu nível mais fraco em mais de cinco anos no terceiro trimestre.

A mais recente leitura sobre a atividade industrial na China teve pouco sucesso em aliviar estas preocupações. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar do HSBC/Markit avançou para a máxima de três meses de 50,4, ante leitura final em setembro de 50,2, pouco abaixo da expectativa de analistas de 50,3. No entanto, o nível de produção nas fábricas caiu para a mínima de cinco meses de 50,7, pouco acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, indicando uma economia ainda frágil.

"Embora o setor industrial provavelmente tenha estabilizado em outubro, a economia continua mostrando sinais de demanda efetiva insuficiente", disse o economista-chefe para a China do HSBC, Hongbin Qu.

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