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Ações asiáticas caem com ansiedade sobre crescimento mundial

Números promissores sobre a balança comercial da China não conseguiram dar ânimo a um mercado ainda preocupado com o fraquejante crescimento global


	Bolsa de Xangai: às 7h45, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,5 por cento
 (Getty Images)

Bolsa de Xangai: às 7h45, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,5 por cento (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 10h11.

Sydney - As ações asiáticas recuaram a mínimas de sete meses nesta segunda-feira depois que números promissores sobre a balança comercial da China não conseguiram dar ânimo a um mercado ainda preocupado com o fraquejante crescimento global.

Às 7h45 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,5 por cento, ampliando a queda de 1,1 por cento da semana passada.

O índice japonês Nikkei salvou-se das perdas graças a um feriado público no país.

As quedas nos mercados asiáticos vieram após queda nas ações norte-americanas na sexta-feira e o índice de volatilidade CBOE de Wall Streat ter saltado para perto de uma máxima de dois anos.

Investidores têm reduzido suas exposições a ativos de risco de modo intenso com a Europa encarando a perspectiva de uma recessão; a economia japonesa tropeçando; a expansão da China desacelerando e o Federal Reserve, banco central dos EUA, caminhando para encerrar logo seu estímulo de compra de títulos.

O índice MSCI da Ásia registrou queda em todas as últimas cinco semanas e está agora a cerca de 10 por cento de um pico de sete anos atingido no começo do mês passado.

No entanto, números desta segunda-feira que mostraram que as importações e exportações chinesas cresceram acima das expectativas tiveram pouco sucesso em restaurar a confiança do mercado.

"Ainda estou um pouco hesitante em me tornar bastante altista devido ao crescimento das exportações, simplesmente olhando para o estado da economia global", disse o economista-chefe para China do RBS em Hong Kong, Louis Kuijs.

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