Ação da Qualicorp é opção apesar dos desafios no setor, diz Credit Suisse
Analista diz que os papéis têm um dos maiores potenciais de valorização entre as ligadas ao setor
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2012 às 16h19.
São Paulo – O Credit Suisse atribuiu a recomendação de outperform (desempenho acima do mercado) para as ações da provedora de soluções de saúde Qualicorp ( QUAL3 ), com preço-alvo estimado em 22,5 reais, um potencial de valorização de 35,54% ante o fechamento de segunda-feira.
Em relatório enviado para clientes, a analista Clarissa Berman afirma que o cenário para o setor de planos de saúde encontra uma série de desafios pela frente, mas que o mercado que a Qualicorp atua tem oportunidades significativas de crescimento.
A empresa não é uma operadora de planos de saúde, mas gestora de benefícios na área. Um dos segmentos no qual atua, que é o que o Credit vê com boas oportunidades de crescimento, é o de grupos de afinidade, onde os benefícios coletivos são cedidos por adesão para categorias profissionais em parcerias com entidades que representam esses trabalhadores. “Acreditamos que a Qualicorp está bem posicionada para vencer nesse segmento”, afirmou a analista.
No documento, o banco afirma que espera uma contração das margens nos próximos resultados, mas que a alta eficiência de capital deve neutralizar o efeito negativo disso na taxa de retorno sobre capital investido (ROIC, na sigla em inglês). “A combinação de crescimento e ROIC deve apoiar altos múltiplos para a Qualicorp”, explica.
Como um dos riscos para a ação, a analista destaca que o setor de saúde é altamente dependente de regulamentação e que isso pode criar algum medo no mercado, mas que não existia nenhuma mudança radical passível de afetar efetivamente a Qualicorp.
Cenário
Embora a operação da Qualicorp seja um pouco diferente de operadoras de planos de saúde, a analista traçou o cenário esperado para o setor, que está passando por uma nova dinâmica, conforme ela afirma.
Uma das principais características desse segmento é que, apesar da maior parte dos brasileiros não ter um convênio médico pessoal, o crescimento dessas operações tem potencial limitado, já que a maior parte da população não tem como arcar com o custo desses produtos.
A expectativa é que, além dos desafios naturais do setor, a competição deve se intensificar conforme novos produtos são desenvolvidos. "Empresas menores e menos sofisticadas não devem sobreviver”, afirma Clarissa.
São Paulo – O Credit Suisse atribuiu a recomendação de outperform (desempenho acima do mercado) para as ações da provedora de soluções de saúde Qualicorp ( QUAL3 ), com preço-alvo estimado em 22,5 reais, um potencial de valorização de 35,54% ante o fechamento de segunda-feira.
Em relatório enviado para clientes, a analista Clarissa Berman afirma que o cenário para o setor de planos de saúde encontra uma série de desafios pela frente, mas que o mercado que a Qualicorp atua tem oportunidades significativas de crescimento.
A empresa não é uma operadora de planos de saúde, mas gestora de benefícios na área. Um dos segmentos no qual atua, que é o que o Credit vê com boas oportunidades de crescimento, é o de grupos de afinidade, onde os benefícios coletivos são cedidos por adesão para categorias profissionais em parcerias com entidades que representam esses trabalhadores. “Acreditamos que a Qualicorp está bem posicionada para vencer nesse segmento”, afirmou a analista.
No documento, o banco afirma que espera uma contração das margens nos próximos resultados, mas que a alta eficiência de capital deve neutralizar o efeito negativo disso na taxa de retorno sobre capital investido (ROIC, na sigla em inglês). “A combinação de crescimento e ROIC deve apoiar altos múltiplos para a Qualicorp”, explica.
Como um dos riscos para a ação, a analista destaca que o setor de saúde é altamente dependente de regulamentação e que isso pode criar algum medo no mercado, mas que não existia nenhuma mudança radical passível de afetar efetivamente a Qualicorp.
Cenário
Embora a operação da Qualicorp seja um pouco diferente de operadoras de planos de saúde, a analista traçou o cenário esperado para o setor, que está passando por uma nova dinâmica, conforme ela afirma.
Uma das principais características desse segmento é que, apesar da maior parte dos brasileiros não ter um convênio médico pessoal, o crescimento dessas operações tem potencial limitado, já que a maior parte da população não tem como arcar com o custo desses produtos.
A expectativa é que, além dos desafios naturais do setor, a competição deve se intensificar conforme novos produtos são desenvolvidos. "Empresas menores e menos sofisticadas não devem sobreviver”, afirma Clarissa.