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Ação da Klabin deve se destacar em cenário “mais difícil”, prevê Citi

Corretora mantém recomendação de compra para os papéis preferenciais da fabricante de papéis

9. Klabin (Marcelo Min)

9. Klabin (Marcelo Min)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 11h50.

São Paulo – As ações da fabricante de papéis Klabin (KLBN4) seguem como as favoritas no setor de papel e celulose da Citi Corretora. Segundo os analistas, a companhia está melhor preparada para enfrentar um cenário macroeconômico “mais difícil” nos próximos trimestres, além da possibilidade de novas reduções no preço da celulose.

Em relatório, Fernando Siqueira e Hugo Rosa mantiveram o preço-alvo de 7,10 reais para os papéis preferenciais da Klabin, o que representa um potencial de valorização de 31,72% frente à cotação de 5,39 reais vista no pregão de ontem. No acumulado do ano, as ações registram perda de 8,79%, enquanto nos últimos 30 dias o ganho é de 8,60%.

A recomendação para os papéis da companhia é de compra, enquanto a sugestão é de manter para as demais empresas do setor, como Fibria e Suzano Papel & Celulose. Na avaliação da Citi Corretora, o desaquecimento na economia global deve ter impacto sobre as exportações brasileiras de celulose nos próximos meses. Em agosto, os envios do produto para o exterior registraram forte alta, principalmente para os Estados Unidos e China, contabilizando 785 mil toneladas.

“Acreditamos que este nível de exportação deverá levar a uma redução nos estoques do produto”, sinalizam. “Esperamos que o crescimento nas exportações de celulose será mais moderado nos próximos meses. Além disso, as empresas do setor já anunciaram reduções de preços, o que deve prejudicar a rentabilidade (das companhias)”, projetam. Segundo a Citi Corretora, os preços da celulose devem permanecer estáveis no curto prazo.

Resultados

A Klabin teve lucro líquido acima do esperado pela média do mercado no segundo trimestre, em meio à valorização do real sobre o dólar que, embora tenha pesado sobre a margem operacional, contribuiu para o resultado financeiro.

A companhia encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 163 milhões de reais, mais que o dobro sobre os 67 milhões de reais obtidos no mesmo período de 2010, e acima dos 140 milhões de reais dos três primeiros meses de 2011.

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