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Ação da Gol sobe com possível compra de R$ 100 mi em passagem pelo governo

Presidente da companhia, Paulo Kakinoff, disse ontem que o BNDES deve terminar os termos do pacote de 2 bilhões de reais até a semana que vem

Gol: recomendação do BTG Pactual é de compra das ações (Paulo Whitaker/Reuters)

Gol: recomendação do BTG Pactual é de compra das ações (Paulo Whitaker/Reuters)

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Natália Flach

Publicado em 25 de junho de 2020 às 13h00.

Última atualização em 25 de junho de 2020 às 17h15.

As ações da Gol subiram quase 5% nesta quinta-feira, 25, depois de o presidente da companhia aérea, Paulo Kakinoff, ter dito que o governo federal poderá comprar o equivalente a 100 milhões de reais em passagens para ajudar a empresa. O executivo disse ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve terminar os termos do pacote de 2 bilhões de reais até a semana que vem.

Contribui para a alta dos papéis a recomendação de compra pelo BTG Pactual. A expectativa é que as ações alcancem 20 reais em 12 meses. A companhia aérea é a escolhida do setor pela sua exposição ao mercado doméstico, menor alavancagem em relação aos seus pares, possibilidade de ganhar fatia de mercado – dadas as dificuldades de concorrentes –, além da estratégia em curso de desmobilização.

"Apesar de o cenário para aviação permanecer nebuloso, a Gol está tomando as medidas necessárias para navegar durante a crise", escreve Lucas Marquiori, analista do BTG, em relatório.

Em conversa com investidores e analistas, executivos da Gol disseram que veem com bons olhos o recém-anunciado acordo de compartilhamento entre Azul-Latam, "pois espera-se que esse movimento aumente a racionalidade geral do mercado de companhias aéreas no Brasil, levando a um cenário mais benigno para todo o setor", escreve Marquiori.

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