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Ação da Droga Raia pode ganhar fôlego com plano de expansão, avalia Fator

Banco recomenda a compra dos papéis e estabelece preço-alvo de R$ 34,20 até o final de 2011

Farmácia Droga Raia, em São Paulo (Mario Rodrigues/VEJA SP)

Farmácia Droga Raia, em São Paulo (Mario Rodrigues/VEJA SP)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 10h51.

São Paulo – A rede de drogarias Droga Raia (RAIA3) está um passo a frente de seus pares na disputa pelo melhor plano de expansão no setor varejista farmacêutico, avalia a equipe de pesquisa do Banco Fator, que atribuiu à recomendação de compra para as ações ordinárias da companhia em início de cobertura.

Em relatório, os analistas Iago Whately e Caio Walter estabeleceram um preço-alvo de 34,20 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 30,78% frente à cotação de 26,15 reais vista no fechamento do pregão de ontem (11).

Em sua análise, eles citaram que a companhia é a segunda maior rede de farmácias do Brasil em termos de quantidade de lojas, além de figurar entre as cinco maiores em termos de receita. A empresa contabilizou 353 unidades de lojas em março de 2011, com 246 localizadas em São Paulo, 39 no Rio de Janeiro, 35 no Paraná, 24 em Minas Gerais e nove no Rio Grande do Sul.

Whately e Walter acreditam que a habilidade da companhia para realizar seu plano de expansão e liderar o processo de consolidação do setor no Brasil se deve aos seguintes fatores: ambição e capacidade de financiamento após a Oferta Pública Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês), presença nos principais mercados e plano de expansão geográfico; forte marca e aparência nas lojas; e o crescimento no consumo de medicamentos.

“Nós também acreditamos que a companhia irá ganhar fortes retornos, uma vez que começar a obter melhores condições dos fornecedores diante de sua capacidade financeira após o IPO”, opinam os analistas do Banco Fator.

Como fator de risco para o investimento na Droga Raia, os analistas citam o cenário competitivo bastante intenso no setor de varejo farmacêutico, particularmente nos principais mercados brasileiros, o que restringe um crescimento ainda maior das vendas.

“Apesar disso, esperamos que a receita da companhia cresça acima da média do setor durante a expansão da quantidade de lojas”, preveem. “Isso deixará a companhia melhor posicionada para o próximo passo do processo de consolidação, onde as principais redes vão brigar pela liderança do setor através da aquisição de seus rivais”, concluem.

A equipe de pesquisa do Banco Fator prevê que a rede de farmácias abrirá 60 novas lojas em 2011 e 90 em 2012, em linha com o plano de investimento da companhia.

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