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Brookfield sobe 19% com especulação de fechamento de capital

Movimento foi provocado por especulações de que a companhia pode realizar uma oferta pública de aquisição e fechar capital


	Obra da incorporadora Brookfield: ação da empresa fechou em alta de 18,92 por cento, a 1,32 real, enquanto o Ibovespa perdeu 1,99 por cento
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Obra da incorporadora Brookfield: ação da empresa fechou em alta de 18,92 por cento, a 1,32 real, enquanto o Ibovespa perdeu 1,99 por cento (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 19h12.

São Paulo - Os papéis da Brookfield Incorporações dispararam nesta quinta-feira, em meio a especulações sobre um fechamento de capital da companhia, considerado mais provável no momento atual face à forte desvalorização de suas ações.

A ação da empresa fechou em alta de 18,92 por cento, a 1,32 real, enquanto o Ibovespa perdeu 1,99 por cento.

O movimento foi provocado por especulações de que a companhia pode realizar uma oferta pública de aquisição e fechar capital, em um momento em que se encontra altamente endividada, afirmaram operadores à Reuters e analistas do Credit Suisse em nota a clientes.

Procurada, a Brookfield afirmou à Reuters que não comenta rumores de mercado. Mas a empresa afirmou na noite desta quinta-feira, em comunicado em resposta a pedido de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que "não tem conhecimento de nenhum fato que justifique tais oscilações (das ações)".

Segundo o Credit, uma deslistagem da empresa, que já foi especulada no passado, é um cenário possível e faz mais sentido atualmente, já que os papéis da companhia recuaram cerca de 65 por cento desde o início de 2013.

"Considerando o atual valor pressionado das ações (0,3 vezes o preço sobre valor de mercado), parcialmente devido à percepção de risco ligado a uma reestruturação do balanço, uma potencial deslistagem (se confirmada), pode ser benéfica para acionistas, mas não foi confirmada pela companhia", afirmaram os analistas Nicole Hirakawa, Luis Stacchini e Vanessa Quiroga.

A Brookfield vem acumulando uma série de prejuízos nos últimos trimestres, com o cancelamento de projetos e revisão de orçamentos. No terceiro trimestre de 2013, a empresa teve prejuízo de 53,2 milhões de reais.

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