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ABBC, Cetip e Ancord lançam plataforma eletrônica

A plataforma de negociação eletrônica de títulos de renda fixa para bancos médios e pequenos promete ser alternativa segura a um público maior de investimento


	Internet: para as corretoras, a vantagem é o ganho de eficiência
 (Getty Images)

Internet: para as corretoras, a vantagem é o ganho de eficiência (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 10h18.

São Paulo - A plataforma de negociação eletrônica de títulos de renda fixa para bancos médios e pequenos, que está sendo lançada nesta quarta-feira, 12, em evento em São Paulo, resultará em uma alternativa segura a um público maior de investimento, oferecendo uma remuneração mais atrativa do que a conseguida nas agências de grande instituições financeiras, avaliou o presidente da Associação Brasileira dos Bancos (ABBC), Manoel Felix Cintra Neto.

A plataforma vem sendo desenvolvida desde o ano passado. Representantes da Cetip e da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord), que também participaram do projeto, participam do evento.

A plataforma será disponibilizada pela Cetip,o no âmbito da Cetip Trader. O objetivo da plataforma é facilitar o funding dos bancos e tornar o mercado de títulos emitidos pelos bancos mais transparente. Para as corretoras, a vantagem é o ganho de eficiência.

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDB) serão os ativos inicialmente ofertados, mas a ideia é de que Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Agrícola (LCA) sejam colocados à disposição ao longo do tempo. Na plataforma, as corretoras poderão comparar taxas e prazos dos papéis de renda fixa apresentados pelas diferentes instituições financeiras.

"Para as corretoras, a plataforma oferece oportunidade de ampliação no leque de seus produtos e, portanto, de suas fontes de receita e ainda ganhar escala em suas atividades", disse Cintra Neto.

O presidente da ABBC destacou também a importância da plataforma para os bancos, no que diz respeito à criação de um ambiente de maior estabilidade ao sistema financeiro, especialmente à luz das novas regras do Basileia 3. (

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