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À espera de Fed, Bolsas de NY caem por embolso de lucros

"Não estamos vendo a mesma força dos últimos dias", afirmou Jonathan Corpina, analista da Meridian Equity Partners

Índices na bolsa de Nova York: Dow Jones caiu 25,96 pontos (0,17%), fechando a 15.300,64 pontos (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 18h07.

Nova York - As Bolsas de Nova York demonstraram cansaço e fecharam em queda nesta quinta-feira, 12. Um relatório impreciso dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos provocou volatilidade nos índices, que se revezaram entre ganhos e perdas até se firmarem no vermelho próximo ao fim da sessão.

O índice Dow Jones caiu 25,96 pontos (0,17%), fechando a 15.300,64 pontos. O Nasdaq perdeu 9,04 pontos (0,24%), encerrando aos 3.715,97 pontos. O S&P 500 teve queda de 5,71 pontos (0,34%), terminando a 1.683,42 pontos.

Segundo o Departamento de Trabalho, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 31 mil na semana passada, para 292 mil. O resultado ficou abaixo da previsão dos analistas, de 330 mil.

Embora os números tenham vindo melhores do que o esperado, o governo norte-americano alertou que a queda foi provocada pela falta de dados de dois Estados.

Assim, o dado deu margem para diferentes interpretações e não contribuiu para dar uma direção definida aos mercados. Investidores vêm acompanhando de perto o desempenho do mercado de trabalho norte-americano antes da reunião de política monetária do Fed, nos próximos dias 17 e 18, que será fundamental na decisão sobre a retirada de estímulos. Também saiu nesta manhã o índice de preços das importações dos EUA, que ficou estável em agosto, ante uma previsão de alta de 0,5%.

"Não estamos vendo a mesma força dos últimos dias", afirmou Jonathan Corpina, analista da Meridian Equity Partners. "Sem grandes notícias movendo o mercado, os investidores com posições de curto prazo aproveitaram a oportunidade para realizar lucros."

Os dados econômicos ficaram em primeiro plano, mas as preocupações com a Síria continuam.

Mais cedo, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, recusou o cronograma de 30 dias para que o presidente da Síria, Bashar Assad, entregue as informações sobre seu arsenal de armas químicas, conforme sugerido pelo governo da Síria.

"As palavras do regime sírio, em nosso julgamento, simplesmente não são suficientes", disse o chanceler norte-americano, em entrevista à imprensa em Genebra, ao lado do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

Lavrov disse que o desmantelamento do arsenal "tornará desnecessário qualquer ataque contra a Síria". As duas autoridades continuarão as negociações na sexta-feira, 13.

No noticiário corporativo, as ações da Apple se recuperaram e fecharam em alta de 1,06%, após terem caído 7,6% nas últimas duas sessões com o lançamento de dois novos iPhones. O investidor bilionário Carl Icahn afirmou na véspera que aumentou sua posição na Apple, por considerar que a ação estava barata.

Na Europa, as Bolsas fecharam perto da estabilidade e sem direção única, com a cautela antes da reunião do Fed e pressionadas pela maior queda mensal na produção industrial da zona do euro desde setembro de 2012. A Bolsa de Londres subiu 0,01% e Madri avançou 0,55%, enquanto Frankfurt caiu 0,02% e Paris perdeu 0,30%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - As Bolsas de Nova York demonstraram cansaço e fecharam em queda nesta quinta-feira, 12. Um relatório impreciso dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos provocou volatilidade nos índices, que se revezaram entre ganhos e perdas até se firmarem no vermelho próximo ao fim da sessão.

O índice Dow Jones caiu 25,96 pontos (0,17%), fechando a 15.300,64 pontos. O Nasdaq perdeu 9,04 pontos (0,24%), encerrando aos 3.715,97 pontos. O S&P 500 teve queda de 5,71 pontos (0,34%), terminando a 1.683,42 pontos.

Segundo o Departamento de Trabalho, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 31 mil na semana passada, para 292 mil. O resultado ficou abaixo da previsão dos analistas, de 330 mil.

Embora os números tenham vindo melhores do que o esperado, o governo norte-americano alertou que a queda foi provocada pela falta de dados de dois Estados.

Assim, o dado deu margem para diferentes interpretações e não contribuiu para dar uma direção definida aos mercados. Investidores vêm acompanhando de perto o desempenho do mercado de trabalho norte-americano antes da reunião de política monetária do Fed, nos próximos dias 17 e 18, que será fundamental na decisão sobre a retirada de estímulos. Também saiu nesta manhã o índice de preços das importações dos EUA, que ficou estável em agosto, ante uma previsão de alta de 0,5%.

"Não estamos vendo a mesma força dos últimos dias", afirmou Jonathan Corpina, analista da Meridian Equity Partners. "Sem grandes notícias movendo o mercado, os investidores com posições de curto prazo aproveitaram a oportunidade para realizar lucros."

Os dados econômicos ficaram em primeiro plano, mas as preocupações com a Síria continuam.

Mais cedo, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, recusou o cronograma de 30 dias para que o presidente da Síria, Bashar Assad, entregue as informações sobre seu arsenal de armas químicas, conforme sugerido pelo governo da Síria.

"As palavras do regime sírio, em nosso julgamento, simplesmente não são suficientes", disse o chanceler norte-americano, em entrevista à imprensa em Genebra, ao lado do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

Lavrov disse que o desmantelamento do arsenal "tornará desnecessário qualquer ataque contra a Síria". As duas autoridades continuarão as negociações na sexta-feira, 13.

No noticiário corporativo, as ações da Apple se recuperaram e fecharam em alta de 1,06%, após terem caído 7,6% nas últimas duas sessões com o lançamento de dois novos iPhones. O investidor bilionário Carl Icahn afirmou na véspera que aumentou sua posição na Apple, por considerar que a ação estava barata.

Na Europa, as Bolsas fecharam perto da estabilidade e sem direção única, com a cautela antes da reunião do Fed e pressionadas pela maior queda mensal na produção industrial da zona do euro desde setembro de 2012. A Bolsa de Londres subiu 0,01% e Madri avançou 0,55%, enquanto Frankfurt caiu 0,02% e Paris perdeu 0,30%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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