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À espera da ata do Fed, dólar tem leve alta

Às 11h51, o dólar avançava 0,24%, a 3,9224 reais na venda, depois de bater 3,8866 reais na mínima do dia

FED: a ata será divulgada às 15:00 (horário de Brasília) e, de modo geral, a expectativa é de que os juros sejam elevados mais duas vezes neste ano (Chung Sung-Jun/Getty Images)

FED: a ata será divulgada às 15:00 (horário de Brasília) e, de modo geral, a expectativa é de que os juros sejam elevados mais duas vezes neste ano (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de julho de 2018 às 12h18.

Última atualização em 5 de julho de 2018 às 12h19.

São Paulo - O dólar tinha leve alta frente ao real nesta quinta-feira, com o foco na cena externa em dia de divulgação da ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, com os investidores em busca de pistas sobre a política monetária da maior economia do mundo.

Às 11:51, o dólar avançava 0,24 por cento, a 3,9224 reais na venda, depois de bater 3,8866 reais na mínima do dia. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,20 por cento.

"Os investidores vão buscar pistas a respeito da extensão do ciclo de alta dos juros (dos Estados Unidos) em 2019, além de monitorar a percepção dos membros do comitê em torno de determinados riscos, como a recente deterioração no âmbito do comércio exterior e seus potenciais impactos sobre o crescimento econômico", trouxe a corretora Coinvalores em relatório.

A ata do Fed será divulgada às 15:00 (horário de Brasília) e, de modo geral, a expectativa é de que os juros sejam elevados mais duas vezes neste ano. Taxas mais elevadas tendem a atrair à maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira.

Ainda no exterior, os mercados também estavam atentos à guerra comercial e ao prazo de sexta-feira, quando os Estados Unidos devem adotar taxas sobre produtos chineses, o que deve gerar retaliações da China como resposta.

O dólar recuava cerca de 0,35 por cento contra uma cesta de moedas, mas ganha terreno sobre algumas moedas de países emergentes, como o peso mexicano.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.

Com isso, rolou o equivalente a 2,8 bilhões de dólares do total que vence no próximo mês. Como tem feito recentemente, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para este pregão.

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