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6ª semana de alta; PIB: -3,1% no ano…

Seis semanas de alta O Ibovespa fechou esta sexta-feira com alta de 0,64%, alcançando os 57.000 pontos pela primeira vez desde maio de 2015. A alta foi ajudada pelo cenário externo. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 subiu 0,5% e bateu um novo recorde histórico. Na semana, o Ibovespa subiu 2,5% e completou seis […]

CNOVA: fraudes afetaram seu patrimônio em 400 milhões de reais / Leandro Fonseca
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 18h44.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h40.

Seis semanas de alta

O Ibovespa fechou esta sexta-feira com alta de 0,64%, alcançando os 57.000 pontos pela primeira vez desde maio de 2015. A alta foi ajudada pelo cenário externo. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 subiu 0,5% e bateu um novo recorde histórico. Na semana, o Ibovespa subiu 2,5% e completou seis semanas seguidas de alta — a maior sequência de valorização desde outubro de 2010. Entre os destaques da semana estão os papéis preferenciais da Usiminas, que subiram 19,5% após um acordo com os credores prorrogando os vencimentos de obrigações para setembro.

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Boa fase na Localiza

As ações da locadora de veículos Localiza subiram 5,5% nesta sexta-feira — a maior alta do Ibovespa. Ontem à noite, a companhia abriu a temporada de balanços do segundo trimestre com um lucro de 98 milhões de reais. O resultado foi 4,9% maior do que o obtido um ano antes. Em relatório, analistas do banco UBS descaram que o resultado foi positivo e que o bom momento da Localiza deve continuar ao longo de 2016. A companhia também anunciou que o conselho de administração aprovou a recompra de 11 milhões de ações.

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IPO do Oriente

A BRF planeja abrir o capital de sua subsidiária Sadia Halal, unidade que vende produtos alimentícios congelados ao Oriente Médio e tem valor de mercado estimado em 5 bilhões de dólares. Segundo a agência de notícias Bloomberg, a BRF tem conversado com assessores financeiros para ofertar as ações em 2017. A oferta poderia levantar 1,5 bilhão de dólares, mas nenhuma decisão foi tomada sobre em qual bolsa seria feito o IPO. Em reposta à reportagem, a BRF disse que serão analisadas as alternativas para potencializar a expansão da subsidiária, mas que seria “prematuro” afirmar que haja algo dessa natureza em curso. As ações da BRF subiram 2,1% nesta sexta-feira.

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BNDES menor

O BNDES anunciou novas regras para o financiamento de empresas que vencerem leilões públicos de transmissão de energia elétrica. A participação máxima do banco no financiamento a juros subsidiados fica limitada a 50%, ante os 70% do regulamento anterior. A taxa de juro de longo prazo continua em 7,5%. O teto de participação do BNDES pode subir para 70% caso o excedente seja emprestado a juros de mercado. As medidas passam a valer no dia 2 de setembro.

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Novas previsões do governo

Em relatório divulgado nesta sexta-feira, o governo ajustou os parâmetros macroeconômicos para 2016. A previsão de queda do PIB passa a ser de 3,1%, ante os 3,8% anunciados anteriormente. Já a inflação é esperada maior do que antes, 7,2%, em vez dos 7% anunciados previamente. Com as variações recentes do câmbio, é esperado também que o dólar passe de 3,70 para 3,50 reais. Segundo o documento, o governo prevê uma queda de cerca de 10,7 bilhões de reais na receita total, um aumento nos gastos obrigatórios de 8,6 bilhões de reais e uma redução de 16,5 bilhões de reais nos gastos discricionários.

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Fraude contábil na Cnova

A varejista eletrônica Cnova apontou erros na contabilidade e fraudes na administração dos estoques que impactaram diretamente o patrimônio da empresa em 400 milhões de reais até o fim de 2015. O grupo, responsável pelos sites de Extra, Pontofrio e Casas Bahia, afirmou que o número leva em consideração os descontos dados por fornecedores, a contabilização dos ativos fixos, as provisões de perdas em contas a receber e os passivos de mercado. A companhia divulgou o resultado final de sua investigação interna e decidiu fazer uma baixa contábil de 42,6 milhões de reais no balanço anual de 2015.

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NFC na bolsa?

A NFC Participação, holding de investimentos de sócios do Bradesco, submeteu pedido de registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários. A empresa detém 5,3% do capital do Bradesco, além de 9,3% de participação na Bradespar, companhia de participações do banco. No ano passado, a NCF arrecadou 5 bilhões de reais por meio de uma emissão de debêntures, num lote que foi integralmente comprado pelo Banco do Brasil. O pedido de abertura de capital é o primeiro passo para as companhias que desejam fazer uma oferta de ações na bolsa.

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