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Três razões para avanço das bolsas nos EUA, segundo o JPMorgan

As bolsas de valores nos dois lados do Atlântico se recuperaram rapidamente do tombo que levaram após a Rússia invadir a Ucrânia

JPMorgan: as bolsas dos EUA podem continuar subindo mesmo com a postura mais agressiva do banco central e a inversão da curva de juros (Michael Nagle/Bloomberg via/Getty Images)
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Bloomberg

Publicado em 29 de março de 2022 às 16h32.

Última atualização em 29 de março de 2022 às 17h06.

As bolsas dos Estados Unidos podem continuar subindo mesmo com a postura mais agressiva do banco central e a inversão da curva de juros, segundo um estrategista do JPMorgan Chase.

Há “muita negatividade em vez de muita complacência nos mercados”, afirmaram Marko Kolanovic e sua equipe em relatório enviado a clientes onde reiteraram a postura em favor do risco. Três razões para otimismo foram citadas:

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As bolsas de valores nos dois lados do Atlântico se recuperaram rapidamente do tombo que levaram após a Rússia invadir a Ucrânia. A disparada nos preços das commodities e a inversão em partes da curva que acompanha o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA alimentam temores de uma desaceleração econômica iminente. No entanto, a desvalorização afetou principalmente o mercado de títulos, enquanto o mercado acionário até agora ignora os riscos de recessão.

A resiliência pegou alguns estrategistas de renda variável de surpresa. Michael Wilson, do Morgan Stanley, e Michael Hartnett, do Bank of America, recomendam que os investidores aproveitem a alta das ações para vender papéis. A equipe do JPMorgan discorda, argumentando que os indicadores econômicos estão superando expectativas e que é muito cedo para posicionar investimentos para uma recessão.

“Essas surpresas econômicas positivas provavelmente se traduzirão em surpresas com os lucros na próxima temporada de divulgação de balanços”, afirmaram no relatório. De fato, com as previsões de “grande queda sequencial” nos lucros das empresas integrantes do S&P 500, “o obstáculo representado pela próxima temporada de balanços, que começa nos EUA em cerca de duas semanas, parece muito baixo”.

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