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24% dos executivos acham que desonestidade leva ao sucesso

16% dos Executivos de Wall Street e da Bolsa de Londres admitiram que não hesitariam em cometer um delito na bolsa se pudessem fazê-lo sem ir para a justiça

Wall Street: entre os entrevistados, 30% acham que os salários e bônus os levam a violar os códigos de ética da profissão (©AFP / Stan Honda)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 15h29.

Washington - Vinte e quatro por cento dos executivos de Wall Street e da Bolsa de Londres acham que condutas desonestas ou ilegais são necessárias para se ter êxito no mundo das finanças, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira pela firma nova-iorquina de advocacia Labaton Sucharow.

Além disso, 16% deles admitiram que não hesitariam em cometer um delito na bolsa, como o uso de informação privilegiada, se pudessem fazê-lo sem correr o risco de ir para a justiça.

"Quando a desonestidade é uma prática comumente aceita pelos profissionais das finanças, é a própria integridade de todo nosso sistema financeiro que está em perigo", destaca Jordan Thomas, um dos advogados da empresa.

Entre os entrevistados, 30% acham que os salários e bônus os levam a violar os códigos de ética da profissão.

Este estudo foi publicado em pleno escândalo da manipulação da taxa interbancária Líbor, que atinge o banco britânico Barclays.

O Líbor é uma média das taxas de juros aplicadas por um painel predeterminado de bancos que definem os juros do empréstimo de dinheiro que as entidades fazem entre si.

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Entre os entrevistados, 30% acham que os salários e bônus os levam a violar os códigos de ética da profissão.

Este estudo foi publicado em pleno escândalo da manipulação da taxa interbancária Líbor, que atinge o banco britânico Barclays.

O Líbor é uma média das taxas de juros aplicadas por um painel predeterminado de bancos que definem os juros do empréstimo de dinheiro que as entidades fazem entre si.

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