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Petróleo sobe; Vivo desce; Bolsa +0,92%…

Bolsa em ascensão O Ibovespa fechou em alta de 0,92%, aos 61.668 pontos, maior patamar desde janeiro de 2013. Nos dez primeiros dias do mês de outubro, o principal índice da bolsa de São Paulo já sobe 5,4%. As principais altas do dia foram das ações preferenciais e ordinárias da mineradora Vale, 6,11% e 6,05%, […]

AVIAÇÃO: segundo relatório semestral da Agência Nacional de Aviação Civil, compra de passagens caiu 17,7% no primeiro semestre. / David McNew/Getty Images (David McNew/Getty Images)

AVIAÇÃO: segundo relatório semestral da Agência Nacional de Aviação Civil, compra de passagens caiu 17,7% no primeiro semestre. / David McNew/Getty Images (David McNew/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 18h25.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h11.

Bolsa em ascensão

O Ibovespa fechou em alta de 0,92%, aos 61.668 pontos, maior patamar desde janeiro de 2013. Nos dez primeiros dias do mês de outubro, o principal índice da bolsa de São Paulo já sobe 5,4%. As principais altas do dia foram das ações preferenciais e ordinárias da mineradora Vale, 6,11% e 6,05%, e do Bradespar, 3,61%, que detém participação na mineradora. O bom desempenho da Vale no pregão se dá pelo aumento do preço do minério de ferro na China, que subiu 1,4%, cotado a 56,65 dólares a tonelada, após semana de feriado. O dólar fechou cotado a 3,20 reais, depois de cair 0,44% no aguardo da aprovação da PEC do teto dos gastos.

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Pressão, pressão, pressão

Com o tempo contado para a votação da PEC do teto dos gastos, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o país poderá enfrentar “consequências muito mais graves”, como a alta de impostos, caso a proposta não seja aprovada. O ministro deu a declaração diretamente de Nova York, onde se reúne com investidores. “Se não aprovar o teto, aí sim terão de ser contempladas outras possibilidades, todas muito mais sérias e muito piores para o país. O teto é uma boa solução, é uma excelente solução para o país neste momento”. Meirelles já afirmou que para 2017 não será necessário o aumento da carga tributária, embora o governo conte com a aprovação da PEC.

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Petróleo sobe

O Brent, contrato futuro do barril de petróleo, fechou o dia em alta de 2%, cotado no melhor valor do último ano, 52,9 dólares, após Rússia e Arábia Saudita, dois maiores produtores de petróleo do mundo, concordarem em estabelecer um limite à produção. Há expectativa de que o valor do contrato chegue até a 60 dólares no final do ano. A boa notícia se refletiu por aqui, principalmente nas ações preferenciais da Petrobras que subiram 3,21%, entre as mais negociadas no dia.

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Vivo desce

As ações da operadora de telefonia Vivo despencaram 6,73% na bolsa, depois do anúncio da saída de Amos Genish da presidência da companhia. O mercado está avesso aos riscos, já que a gestão de Genish é muito bem avaliada, tendo alçado a empresa a uma das maiores do setor no Brasil, com quase 100 milhões de clientes em 3.800 cidades. Genish, que é israelense, havia assumido o posto após a Vivo ter comprado a empresa de telefonia GVT, que ele havia ajudado a fundar. Ele deve permanecer no cargo até janeiro enquanto trabalha na transição para a próxima gestão, de Eduardo Navarro de Carvalho. Depois, Genish deve permanecer no conselho de administração da companhia e passa a liderar o novo comitê de estratégia.

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Menos passagens, preço igual

As vendas de passagens aéreas caíram 17,7% no primeiro semestre do ano, na comparação com o ano passado, de 26,5 milhões de assentos para 21,8 milhões, segundo relatório semestral da Agência Nacional de Aviação Civil. Apesar da queda de passagens comercializadas o preço se manteve estável. O valor médio das passagens vendidas subiu 0,2%, de 321,66 para 322,44 reais. Houve aumento das vendas na faixa de preço entre 300 e 1.000 reais, que representavam 35,8% e agora são 39,5% do total de vendas. A crise de menos passagens vendidas se reflete no corte de linhas pelas empresas. Segundo dados das próprias companhias, no acumulado até agosto a redução no número de assentos ofertados foi de 6%.

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Inflação cada vez menor

Após a queda do medidor oficial da inflação no país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ter sido além do esperado na semana passada, analistas de mercado estimam um índice ainda menor para o final do ano, de 7,23% para 7,04%, segundo apontou Boletim Focus, do Banco Central, nesta segunda-feira. Para o final de 2017, a projeção recuou de 5,07% para 5,06%. Em setembro do ano que vem, a expectativa desceu de 5,15% para 5,07%. A redução das taxas de inflação pode influenciar o Comitê de Política Monetária a baixar as taxas de juros ainda na reunião deste mês. No boletim, foi mantida a expectativa de que o juro básico da economia (Selic) seja de 13,75% até o fim do ano e 11% em 2017.

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